Pele artificial é desenvolvida pela USP
Uma pele artificial desenvolvida por professores da Universidade de São Paulo (USP) pode ser uma saída para reduzir a utilização de animais como cobaias em testes de cosméticos e farmacológicos. O uso de peles artificiais vem sendo uma tendência mundial, agora o Brasil, que antes tinha que importar a tecnologia ou mandar as fórmulas para serem testadas no exterior, desenvolveu tecnologia própria.A pele artificial criada pela USP apresenta uma estrutura completa com três elementos: o melanócito, responsável pela pigmentação; o queratinócito, que cuida da proteção; e o fibroblasto, que são células presentes na segunda camada da pele, a derme.
Com esta tecnologia, testes de cosméticos, como protetores solares e cremes para tratar rugas, não precisarão mais ser feitos em animais, minimizando o sofrimento dos bichos.
Além de poupar as cobaias, o que é tido como imoral e antiético pelos defensores dos animais, outro fator que motivou os cientistas da USP pelo invento é o de que os resultados obtidos com a pele artificial são mais seguros. E assim, não corre-se o risco de, após ser lançado no mercado, o produto causar danos às pessoas.
A pele criada pela USP é concebida a partir de tecidos humanos oriundos de cirurgias plásticas no próprio hospital da universidade. A partir daí, esses materiais são cultivados em laboratório onde os tecidos são preparados para os testes farmacológicos.
Fonte:
Jornal Tribuna do Planalto
Edição nº 1194, de 25 a 31 de outubro de 2009
Suplemento: Escola nº 441 página 3
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