"A biologia sintética é uma tecnologia que permite obter um novo código genético usando DNA fabricado, a partir do qual é possível projetar e construir, ou reprogramar, organismos vivos para que executem tarefas diferentes das que seriam naturais.
As grandes empresas transnacionais que controlam agrocombustíveis, sementes (inclusive transgênicas), comercialização de grãos, petróleo, fabricação de automóveis, monocultivos florestais, fabricação de celulose e de produtos farmacêuticos apostam nessa tecnologia.
A biologia sintética oferece uma nova plataforma tecnológica capaz de transformar os setores de alimentação, agricultura, saúde, indústria manufatureira, e toda a natureza. Ela também significa um instrumental mais barato e acessível para construir armas biológicas, patógenos virulentos e organismos artificiais que podem representar graves ameaças para os seres humanos e para o Planeta.
Essa tecnologia permite amplas alianças entre corporações de setores distintos, por exemplo, entre companhias petroleiras, de reflorestamento e do agronegócio, associadas a empresas recentes de biologia sintética.
Já está ocorrendo um massivo e deliberado redirecionamento na economia do planeta, buscando aproveitar ao máximo a produção de biomassa para transformá-la em químicos, combustíveis e novos materiais ‘verdes’ de alto valor. É a chamada ‘economia de carboidratos’ ou ‘economia do açúcar’. O objetivo é substituir recursos fósseis (carvão, petróleo e gás) por carboidratos vivos (plantas) e monetarizar o valor ecológico da flora, fauna e dos chamados ‘serviços ambientais’."
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Fonte:
Ecodebate, de 15/03/2010
Acesso em 16/03/2010
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