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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Anfíbios do Cerrado

Preservado, potencial farmacológico existente nos anfíbios do Cerrado poderá ajudar a humanidade



Os cientistas já conseguiram identificar 160 espécies de anfíbios (sapos, rãs e pererecas) no Cerrado. Desse total, 35 por cento são endêmicas, ou seja, ocorrem exclusivamente nos domínios do bioma. Depois de anos de pesquisas e observação em laboratório, descobriu-se que muitos desses anfíbios possuem propriedades farmacológicas, principalmente as antimicrobianas. Entre as espécies mais estudadas estão as rãs do gênero Leptodactylus e as pererecas do gênero Phyllomedusa.
Na pele das Phyllomedusa, encontra-se uma classe de peptídeos antimicrobianos chamados phyllomedusinas. Descoberta nos arredores do Distrito Federal, a Phyllomedusa oreades  (foto acima) está sendo estudada com muita atenção, pois esse animalzinho de apenas três centímetros guarda na em sua pele a dermaseptina, que pode ajudar a curar o mal de chagas. A doença afeta cerca de 18 milhões de pessoas em todo o mundo.
No Laboratório de Espectometria de Massa da Embrapa, pesquisadores brasileiros chefiados pelo biólogo Carlos Bloch descobriram que a dermaseptina age contra o agente da doença de chagas, o Trypanosoma cruzi. Por essas e outras razões, a manutenção da biodiversidade do Cerrado – seja ela por meio da conservação ou do manejo sustentável – pode trazer para a humanidade benefícios que hoje nem sequer suspeitamos.

Fonte:
ISPN.
Veja o texto completo visitando o site:  http://www.ispn.org.br/anfibios-do-cerrado/
Acesso em: 19/06/2013.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Gato-maracujá

O gato-maracujá
Leopardus wiedii 


O gato-maracajá é encontrado do sul do México, na América Central e norte da América do Sul a leste dos Andes. No Brasil, são encontrados em florestas densas, como a floresta tropical e a floresta de altitude, nas regiões da Amazônia,Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.
Do mesmo gênero Leopardus que a jaguatirica, o gato-maracajá tem aparência muito semelhante àquele animal, no entanto, sua cabeça é um pouco menor, os olhos maiores, e a cauda e as pernas mais longas. É um felino de pequeno porte, com peso médio de 3,4 kg, comprimento do corpo de 53,6 cm e uma cauda longa, com média de 37,6 cm.
Exímio escalador de árvores, também tem uma habilidade pouco comum aos felinos: suas patas traseiras têm articulações flexíveis que permitem uma rotação de até 180º, o que lhe dá habilidade de descer de uma árvore de cabeça para baixo, como os esquilos. A destreza com as patas e a cauda longa lhe conferem uma excepcional adaptação à vida arbórea, onde passa a maior parte do tempo. O período de gestação de 81 a 84 dias produz apenas um filhote. Capaz de viver por 13 anos (20, se mantidos em cativeiro), a espécie tem hábitos essencialmente noturnos e predominantemente solitários.
Carnívoros, comem uma grande variedade de presas de vertebrados (mamíferos, aves, répteis e anfíbios), com preferência para pequenos roedores arborícolas e pequenas aves.
A destruição das florestas é a principal ameaça para essa espécie, seguido do tráfico ilegal. Somado a isto, está o pouco conhecimento sobre a biologia da espécie, que limita a possibilidade de estratégias de conservação eficazes.
É classificado pela IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza) como espécie “Quase ameaçada” e pelo ICMBio, como vulnerável.

 Fonte:
 ((O)) eco
Visite o site do Eco abaixo, onde poderá ler a matéria completa.
http://www.oeco.org.br/fauna-e-flora/27255-um-gato-do-mato-com-pedigree-real? 
Acesso em: 17/06/2013.

domingo, 16 de junho de 2013

A reprodução dos cogumelos

Você sabia que alguns cogumelos se reproduzem de maneira parecida com as plantas?

Cogumelo não é planta!! Os cogumelos não pertencem ao reino animal, nem tampouco ao vegetal. Eles são de um reino à parte, o reino fungi. Por mais curiosos que sejam, os cogumelos não são difíceis de encontrar. Eles costumam aparecer nos jardins depois de muita chuva. Podem, também, ser vistos em pratos, uma vez que alguns são muito utilizados na culinária. Mas quanto à reprodução, assim como todos os seres vivos, os cogumelos precisam se reproduzir para manter seu ciclo de vida. E eles se reproduzem por células muito pequenas, invisíveis a olho nu. Essas células são chamadas de esporos e possuem a mesma função que a semente de uma planta: dar origem a um novo organismo. Em geral, os cogumelos apresentam três partes principais: chapéu, as lamelas (que ficam embaixo do chapéu) e o pé, que lhe dá sustentação. Os esporos - as células de reprodução - são produzidos nas lamelas do cogumelo e o vento é quem os leva para outro lugar. Mas isso não é regra. Os cogumelos que têm o formato de taças, por exemplo, liberam seus esporos quando são atingidos por gotas de chuva, ou seja, os esporos são dispersados pela água. Um outro tipo, chamado pelos cientistas de Coprinus, possui uma estratégia diferente: suas lamelas derretem! Assim, quando o Coprinus é jovem, suas lamelas são da cor branca. Com o tempo, quando os esporos estão prontos para serem liberados, as lamelas ficam pretas e derretem. Dessa maneira, os esporos ficam grudados na grama, esperando uma chuvinha para levá-los embora.

Texto (adaptado) de Larissa Trierveiler Pereira,
Departamento de Micologia,
Universidade Federal de Pernambuco.

Fonte:
Revista Ciência Hoje da Crianças
Nº 198, Janeiro/Fevereiro de 2009. pág. 11

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O bioma Cerrado

 Você sabia que existem outros ambientes dentro do Cerrado?

"Bioma" quer dizer vida em conjunto. Significa que, naquele ambiente, existem certas características de clima, solo, vegetação, e que diferentes seres vivos se desenvolvem inter-relacionados, nesses locais. Visto de perto, o Cerrado revela não só um, mas vários ambientes.
No Cerrado há várias paisagens diferentes. Alguma são mais abertas, com menos vegetação, enquanto outras são mais fechadas, formando um emaranhado de árvores e arbustos que dificultam a passagem.
No chamado Cerradão a vegetação é bem densa, há árvores altas e arbustos espalhados entre elas. Já no Cerrado  sensu stricto, ou Cerrado propriamente dito, a vegetação é mais baixa e mais espalhada, facilitando a chegada dos raios solares. Há também o Campo Sujo que, apesar do nome, não tem nada de sujeira. O batismo se deu assim porque seus grandes campos, na visão dos cientistas, são poluídos visualmente, ou seja, apresentam ervas e arbustos. Já no Campo Limpo veem-se poucos arbustos e, dessa forma, é possível enxergar longe. Há também a Vereda, uma paisagem que se forma na beira dos rios do Cerrado. E o Campo Rupestre que fica no alto das serras e chapadas, onde a paisagem é ampla e bonita.

Texto  (adaptado e com cortes) de Nina Nazario,
Ecóloga,
Universidade de São Paulo.
Escritora e Editora de livros de ciências.

Fonte:
Revista Ciência Hoje das Crianças Nº 212
Maio de 2010, pág. 19.