tag:blogger.com,1999:blog-8312976165927269862024-03-13T23:33:33.001-03:00Fauna e CerradoEste é um Blog sobre os animais, com destaque para os do Cerrado.Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.comBlogger185125tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-28835800965850218002016-06-09T21:15:00.000-03:002019-07-31T22:01:41.668-03:00Vídeos do Projeto Guardiões da Biosfera<div style="font-weight: bold; text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLqUuslT0J9oIPG3j7yms4WUXWGEcuPyJ30aw0o9clidpTvTBEF_U2TiGL1vBndP5BpmkILJ7RAJPKVGdNFh4dxbRfh5Oxx16vIjaFS8YhjiwGHJcnryZAEKrOUL0fDtvx2Jw5fJPrV4I/s1600/Os-Guardioes-da-Biosfera--20160812175503451_normal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="448" data-original-width="320" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLqUuslT0J9oIPG3j7yms4WUXWGEcuPyJ30aw0o9clidpTvTBEF_U2TiGL1vBndP5BpmkILJ7RAJPKVGdNFh4dxbRfh5Oxx16vIjaFS8YhjiwGHJcnryZAEKrOUL0fDtvx2Jw5fJPrV4I/s320/Os-Guardioes-da-Biosfera--20160812175503451_normal.jpg" width="228" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
Guardiões da Biosfera - Cerrado</div>
<br />
O material com o título acima é muito interessante e encontrei pesquisando sobre o Cerrado na Internet. Faz parte do projeto "Guardiões da Biosfera" - uma série de vídeos de animação sobre os biomas brasileiros. Os vídeos são destinados às escolas de todo o Brasil. É um desenho digital 100% brasileiro, que beneficia crianças do ensino fundamental, que poderão aprender sobre os diversos biomas do Brasil, as características de sua flora e fauna e o que é preciso para preservá-las. Os vídeos fazem parte da programação da TV Escola e são transmitidos para escolas brasileiras, em parceria com o MEC. Cada bioma é apresentado através de desenho animado. O <a href="http://www.guardioesdabiosfera.com.br/" style="color: #ff9900;">site do projeto</a> trazia, além dos vídeos, materiais de apoio sobre cada bioma para que o professor possa trabalhar os biomas brasileiros.<br />
<br />
No site, o material era colocado como destinado a alunos de 1ª a 4ª séries, mas dependendo da abordagem do professor, creio que pode ser utilizado também com alunos de todo o ensino fundamental.<br />
Para ter acesso a todo o material e aos vídeos era necessário visitar o site do <a href="http://www.guardioesdabiosfera.com.br/"><span style="color: #ff9900;">Projeto Guardiões da Biosfera</span>.</a> Mas infelizmente o site não está mais disponível.<br />
<br />
Porém a boa notícia é que no You Tube é possível assistir vários episódios. Veja clicando<a href="https://www.youtube.com/watch?v=SCcYxzxUJ1w&list=PL7pmFTP8SwSbT8A9D7R1xYGgBK-uJsCpZ"> aqui</a>. Ou indo diretamente no link: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=SCcYxzxUJ1w&list=PL7pmFTP8SwSbT8A9D7R1xYGgBK-uJsCpZ">https://www.youtube.com/watch?v=SCcYxzxUJ1w&list=PL7pmFTP8SwSbT8A9D7R1xYGgBK-uJsCpZ</a><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
Cerrado - Episódio I</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/aWaWYY8P5-I/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/aWaWYY8P5-I?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
Cerrado - Episódio II</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/rLzBUjlg4LE/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/rLzBUjlg4LE?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<br />
Fontes:<br />
<br />
<a href="http://www.guardioesdabiosfera.com.br/" style="color: #ff9900;"><span style="text-decoration: underline;">http://www.guardioesdabiosfera.com.br</span></a><br />
<a href="http://guardioesdabiosfera.com.br/" style="color: #ff9900;">http://guardioesdabiosfera.com.br/</a><br />
<a href="http://planetasustentavel.abril.com.br/planetinha/videos/conteudo_planetinha_410601.shtml">http://planetasustentavel.abril.com.br/planetinha/videos/conteudo_planetinha_410601.shtml</a><br />
<a href="http://planetasustentavel.abril.com.br/planetinha/videos/conteudo_planetinha_275705.shtml" style="color: #ff9900;">http://planetasustentavel.abril.com.br/planetinha/videos/conteudo_planetinha_275705.shtml</a><br />
<a href="http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/1882" style="color: #ff9900;">http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/1882</a><br />
<br />
Acesso em: 15/09/2009. OBS: Infelizmente esses links não funcionam mais.<br />
<br />
Postagem atualizada em: 11/02/2019Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-48129430915831851062016-06-08T21:09:00.000-03:002016-06-09T11:43:47.780-03:00O Cerrado em quadrinhos<div style="font-weight: bold; text-align: center;">
<span style="font-size: 130%;">Cerrado em quadrinhos</span></div>
Encontrei recentemente na Internet, um trabalho bem interessante sobre o Cerrado: quadrinhos! Trata-se do trabalho do desenhista e geógrafo Evandro Alves, que possui o seu próprio blog , o <a href="http://quilombomoderno.blogspot.com/" style="color: #ff9900;">Alvescomics</a> e participa como colaborador do <a href="http://www.cantacantos.com.br/blog/?page_id=772" style="color: #ff9900;">Projeto Canta Cantos.</a><br />
Os quadrinhos sobre o Cerrado fazem parte do seu trabalho de conclusão de curso (Geografia pela UFMG), uma monografia sobre o Cerrado, com orientação do Professor Dr. Bernardo Gontijo.<br />
Em seu trabalho sobre o Cerrado, Alves trata das fitofisionomias, da ocupação, das questões ambientais e da importância da educação ambiental para a preservação do Cerrado. Faz um levantamento do histórico das Histórias em Quadrinhos e sua relação com a educação. Sua proposta é uma educação ambiental através da história em quadrinhos e seu objetivo é chamar a atenção para os problemas do Cerrado, principalmente para a questão da "destruição silenciosa do bioma Cerrado". E para isso ele usa 20 tiras de humor, com personagens como o Manuelzinho-da-croa, Jonas - a ema EMO e seu Damião, criados por ele para dar vida à sua história e chamar a atenção para a destruição que está contecendo com o bioma. Cada tira trata de um assunto e traz uma proposta metodológica que pode servir de ponto de partida para que os professores possam utilizá-las em sala de aula. Muito interessante. Vale a pena conferir!<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhl1BnT-paBXVreyW0ih3n6DfJFoz9OA1S7bYRrvQJ3gTHsaaSfxHH983bJEv87HGB-AUGh4lhQOKGgyR6oP4EYgi8p-LXcfejRcJszyQsYM1n0HxD82MIDQAV8zTK-Mfl5dkbO7ENT5M/s1600-h/boletim2.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5410666204396314114" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE7eEiVluQRAtRy-KsbYAjk8QzKXDs8QK5g4enREUNH4zsqS92gPblZKzgZfksrs7m_5MayHSiU_UMzUHZyq7D0mhgfDMcKIIJBdZcMdPB-4H7aqXpY4fIgcHnJuMKspeLP9WTUWoJaEZx/s400/boletim2.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 400px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 274px;" /></a>Esta imagem acima é uma reportagem publicada no Boletim da UFMG que pode ser conferido clicando na imagem acima e em:<br />
<a href="http://www.ufmg.br/boletim/bol1657/8.shtml" style="color: #ff9900;">http://www.ufmg.br/boletim/bol1657/8.shtml</a><br />
e em:<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhl1BnT-paBXVreyW0ih3n6DfJFoz9OA1S7bYRrvQJ3gTHsaaSfxHH983bJEv87HGB-AUGh4lhQOKGgyR6oP4EYgi8p-LXcfejRcJszyQsYM1n0HxD82MIDQAV8zTK-Mfl5dkbO7ENT5M/s1600-h/boletim2.jpg" style="color: #ff9900;">https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhl1BnT-paBXVreyW0ih3n6DfJFoz9OA1S7bYRrvQJ3gTHsaaSfxHH983bJEv87HGB-AUGh4lhQOKGgyR6oP4EYgi8p-LXcfejRcJszyQsYM1n0HxD82MIDQAV8zTK-Mfl5dkbO7ENT5M/s1600-h/boletim2.jpg</a><br />
<br />
Para conferir todo o material, entrei em contato com o autor, que me informou onde é possível adquirir o material. Para acessar <a href="http://quilombomoderno.blogspot.com.br/2016/02/cerrado-em-quadrinhos-comprar.html">clique aqui.</a><br />
<br />
Meus agradecimentos e os parabéns ao Alves, pelo trabalho!<br />
O Cerrado precisa de mais gente assim!<br />
<br />
Postagem atualizada em 08/06/2016Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-22242149781687414272016-04-21T20:08:00.001-03:002016-04-21T20:08:33.504-03:00Tubarão bota ovo??<h2 style="text-align: center;">
Você sabia que algumas espécies de tubarão botam ovos??</h2>
<div>
<span style="font-family: inherit;">Não são todas as espécies de tubarão que botam ovos. Mas alguns sim. É o caso dos tubarões-lixa, <span style="font-size: 14.4px;">animais nativos do litoral do Nordeste brasileiro, que correm risco de extinção. Prova disso é que, em um aquário localizado em Natal (RN), uma das quatro fêmeas que habitam o local botou ovos.</span><span style="font-size: 14.4px;"> </span><span style="font-size: 14.4px;">Trata-se da primeira vez que esses animais, que chegam a medir 2,80 m de comprimento e a pesar 200 kg, cada um, se reproduzem em cativeiro.</span><span style="font-size: 14.4px;"> Eles vivem em um aquário brasileiro.</span></span></div>
<span style="font-family: inherit;"><br style="font-size: 14.4px;" /><span style="font-size: 14.4px;">E, para alegria da equipe que trata dos peixões, pelo menos metade dos ovos foi fecundada. </span><br style="font-size: 14.4px;" /><br style="font-size: 14.4px;" /><span style="font-size: 14.4px;">Os ovos vão permanecer separados dos tubarões, em um tanque, até que os bebês nasçam. Depois de saírem dos ovos, os filhotes continuarão longe dos adultos, pois é comum tubarões comerem recém-nascidos de sua espécie.</span></span><div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 14.4px;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 14.4px;">Veja a matéria completa no site do <a href="http://entretenimento.r7.com/bichos/noticias/tubarao-bota-ou-nao-bota-ovo-tire-a-duvida-20120416.html?question=0">R7</a>.</span></span></div>
<div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 14.4px;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 14.4px;">Fonte:</span></span></div>
<div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 14.4px;"><a href="http://entretenimento.r7.com/bichos/noticias/tubarao-bota-ou-nao-bota-ovo-tire-a-duvida-20120416.html?question=0">R7</a></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: inherit;">Acesso em 21/04/2016</span></div>
Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-12985525951512691102016-03-04T18:01:00.001-03:002016-03-04T18:03:37.660-03:00ABC da Passarada<h2 style="text-align: center;">
ABC da Passarada</h2>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Andorinha</div>
<div style="text-align: center;">
Bem-te-vi</div>
<div style="text-align: center;">
Coleirinho</div>
<div style="text-align: center;">
Dorminhoco</div>
<div style="text-align: center;">
Ema Falcão</div>
<div style="text-align: center;">
Graúna</div>
<div style="text-align: center;">
Harpia</div>
<div style="text-align: center;">
Inhambu</div>
<div style="text-align: center;">
Jacutinga</div>
<div style="text-align: center;">
Lindo-azul</div>
<div style="text-align: center;">
Mainá</div>
<div style="text-align: center;">
Noivinha</div>
<div style="text-align: center;">
Oitibó</div>
<div style="text-align: center;">
Pintassilgo</div>
<div style="text-align: center;">
Quiriri</div>
<div style="text-align: center;">
Rolinha</div>
<div style="text-align: center;">
Sabiá</div>
<div style="text-align: center;">
Tico-tico</div>
<div style="text-align: center;">
Uirapuru</div>
<div style="text-align: center;">
Xexéu</div>
<div style="text-align: center;">
Zabelê</div>
<div style="text-align: left;">
Fonte:<br />
Lalau e Laurabeatriz</div>
<div style="text-align: left;">
Fora da gaiola e outras poesias. </div>
<div style="text-align: left;">
São Paulo, Companhia das Letrinhas, 1987</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-9262715403226671032014-11-07T18:44:00.002-03:002014-11-07T18:44:40.589-03:00Nova ameaça às onças do Pantanal: os traficantes de drogas!<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">Traficantes de droga: nova ameaça às onças do Pantanal</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.oeco.org.br/images/stories/out2014/eva-hershaw-aljazeera_pantanal-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.oeco.org.br/images/stories/out2014/eva-hershaw-aljazeera_pantanal-1.jpg" height="203" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #cccccc; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 11px; text-align: left;">Em foto de 2013, Sally, a onça que provavelmente foi morta por traficantes de droga. uma onça-pintada que vivia no Pantanal no Brasil, quando ela ainda estava viva em 2013. A imagem foi feita por uma turista e ajudou a identificar a carcaça do animal.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b></div>
Na manhã de 29 de março, Sally foi encontrada boiando no rio Cuiabá. Sem vida e inchado, seu corpo ia boiando lentamente em direção à Bolívia, quando peões de uma fazenda local puxaram-no para a praia. Na sua nuca brilhava o vermelho de dois ferimentos à bala. Na fazenda tiraram fotos, chamaram a polícia local e esperaram as autoridades para recuperar o corpo.<br />
<br />
A autópsia revelou que ela provavelmente foi morta no dia anterior, por um tiro de cima - e de bem perto - de um revólver calibre 38. No primeiro semestre de 2014, no Pantanal, Sally foi uma das três onças baleadas e mortas. O Pantanal é a maior área úmida tropical do mundo. Este isolado delta na parte centro-oeste do Brasil abriga a maior população de onças-pintadas do mundo: estima-se que até 11 animais por quilômetro quadrado.<br />
<br />
<br />
A notícia logo se espalhou pelas fazendas, hotéis e pousadas que pontilham nessa região e pelas organizações conservacionistas no exterior, muitas das quais especializadas na proteção a onça-pintada. Em uma hora a onça foi identificada através de fotos tiradas em 2013 que mostravam marcas singulares no lado esquerdo do corpo. A autora das imagens foi uma turista chamada Sally, e, por isso, seu nome foi dado à onça. Em menos de uma semana surgiu uma fazenda local oferecendo uma recompensa de US $1.000 por qualquer informação relacionada à morte do animal. Á medida que a perplexidade e a desconfiança aumentavam, conservacionistas no exterior se ofereceram para colaborar. No final, a recompensa atingiu mais de US $ 2.000. Se condenado, o responsável por esse tipo de crime pode pegar até cinco anos de prisão - sem fiança - e uma multa de US $ 5.000.<br />
<br />
<b>Novos suspeitos</b><br />
<br />
"Sempre que encontramos o corpo de uma onça, ficamos desconfiados", disse Alexandre do Nascimento, chefe da polícia militar em Corumbá, cidade localizado na fronteira com a Bolívia e que é a porta de entrada para o Pantanal. Sua equipe está entre aquelas designadas para investigar o caso. "Se fosse um fazendeiro, teria tido o cuidado de enterrar o corpo, enquanto se fosse alguém que estivesse caçando ilegalmente, teria levado a pele."<br />
<br />
Na verdade, as autoridades agora se voltam para um novo tipo de suspeitos neste caso: traficantes transportando cocaína entre a Bolívia e o Brasil. Eles são conhecidos por usar os rios Paraguai, Cuiabá, e Pirigara. Acredita-se também que usem armas curtas - o tipo que disparou dois tiros no pescoço de Sally. Para os traficantes de drogas que se deslocam através do Pantanal, as onças atraem turistas e policiais para rotas fluviais remotas.<br />
<br />
Os fazendeiros do Pantanal, antes considerados os maiores inimigos das onças, agora estão entre seus mais ardentes protetores. Junto com grupos conservacionistas, eles começam a tentar novas estratégias para proteger o grande felino da ameaça que emerge do próspero negócio de drogas da região.<br />
<br />
"Essas onças agora valem mais do que qualquer pessoa por aqui", disse Nilson Soares, que trabalha em uma empresa de processamento de couro de jacaré em Poconé, uma empoeirada cidade de fronteira no extremo norte do Pantanal. "Mas todo mundo nesta cidade já esteve do outro lado desta questão, mesmo que não falem sobre isso. Eles se lembram de quando as peles de onça circulavam por aqui".<br />
<br />
<b>Vaqueiros convertidos em conservacionistas</b><br />
<br />
Durante anos, o Estado fez vista grossa aos fazendeiros que caçavam onças para proteger seus rebanhos de gado. Na década de 1960 e início dos anos 70, o comércio mundial de peles agravou esta tendência, e foi responsável pela morte de cerca de 18.000 onças por ano. Além disso, safáris ilegais traziam turistas endinheirados de todo o mundo para fazendas que ofereciam pacotes de caça, com tudo incluído. É difícil apontar números exatos, mas por volta dos meados dos anos 70, a população de onças pantaneiras caiu sensivelmente.<br />
<br />
Mas na década de 1980 duas coisas mudaram em favor das onças. O governo brasileiro, que havia proibido a caça do animal em 1967, começou a intensificar a repressão à atividade. E, ao mesmo tempo, o preço da carne de vaca caiu. Muitos fazendeiros abandonaram suas fazendas durante esses anos, enquanto os que ficaram deixaram de ver o gado como uma fonte confiável de renda.<br />
<br />
Hoje em dia, os fazendeiros ganham mais cobrando dos turistas por tours de observação das onças do que as abatendo para proteger o gado. O ecoturismo atrai cerca de 68 mil turistas por ano e passou a ser boa para a indústria de gado. A população de onças da região se recuperou.<br />
<br />
"Agora as pessoas percebem que se a onça morre o fazendeiro sofre. As onças podem comer todo o gado que quiserem na minha fazenda", disse Jamil Rodrigues da Costa, um fazendeiro de gado de quarta geração e proprietário do Hotel Porto Jofre, uma pousada ecológica no Pantanal.<br />
<br />
Nem sempre foi assim. Seu avô, um dos caçadores mais conhecidos do Pantanal, construiu um patrimônio em terras vendendo peles de onça. "Naqueles dias, os fazendeiros locais, ansiosos por ver as onças mortas, pagavam duas reses para cada onça que ele matava", disse Costa. "Mas esse era o Pantanal de então, e as coisas mudaram muito nos anos que passaram".<br />
<br />
Veja a matéria completa no site <a href="http://www.oeco.org.br/rastro-de-onca/28739-traficantes-de-droga-a-nova-ameaca-das-oncas-do-pantanal">((O)) eco</a><br />
Fonte:<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://www.oeco.org.br/images/logo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.oeco.org.br/images/logo.jpg" /></a></div>
<br />
Acesso em: 07/11/2014Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-7187297341416607142014-10-31T18:25:00.001-03:002014-10-31T18:25:21.097-03:00Segredos do cerrado<h2 style="text-align: center;">
<b>Segredos do cerrado</b></h2>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Eu nasci lá no cerrado</div>
<div style="text-align: left;">
No cerrado me criei</div>
<div style="text-align: left;">
Vendo planta, ouvindo bicho</div>
<div style="text-align: left;">
Entendendo a sua lei</div>
<div style="text-align: left;">
Amolando a minha enxada</div>
<div style="text-align: left;">
Minha roça eu plantei</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Pisei em cabeça de frade</div>
<div style="text-align: left;">
Muito espinho eu entortei</div>
<div style="text-align: left;">
Acordei um catingueiro</div>
<div style="text-align: left;">
Na sombra do pequizeiro</div>
<div style="text-align: left;">
Mais que ele eu assustei</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Cerco o fogo com acero</div>
<div style="text-align: left;">
Da mamona tiro azeite</div>
<div style="text-align: left;">
Pra acender meu candeeiro</div>
<div style="text-align: left;">
Armadilha na florada</div>
<div style="text-align: left;">
Marimbondo e abelha</div>
<div style="text-align: left;">
Caindo na teia da aranha rajada</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Se planto minha roça</div>
<div style="text-align: left;">
Longe da palhoça</div>
<div style="text-align: left;">
Gasto tempo à toa</div>
<div style="text-align: left;">
Capivara gosta </div>
<div style="text-align: left;">
De comer minha roça</div>
<div style="text-align: left;">
Esconder na lagoa [...]</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Ararinha canta na serra</div>
<div style="text-align: left;">
Faz seu ninho na barranca</div>
<div style="text-align: left;">
Urutau canta medonho</div>
<div style="text-align: left;">
Quem não conhece espanta</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Buriti nasce na água</div>
<div style="text-align: left;">
Na vereda solitário</div>
<div style="text-align: left;">
Do seu fruto eu faço doce</div>
<div style="text-align: left;">
E guardo sua palha</div>
<div style="text-align: left;">
Jataí é inofensiva</div>
<div style="text-align: left;">
Mas seu mel é decisivo</div>
<div style="text-align: left;">
Pra curar minha garganta [...]</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Meu carro de boi</div>
<div style="text-align: left;">
Quando roda calado</div>
<div style="text-align: left;">
Põe azeite no cocão</div>
<div style="text-align: left;">
Quando roda pesado</div>
<div style="text-align: left;">
Ele canta afinado</div>
<div style="text-align: left;">
No tom desta canção [...]</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Segredos do cerrado. <b>Cantigas da sombra e da claridade</b> (CD), de Sons do Cerrado, UCG/ITS</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Fonte: </div>
<div style="text-align: left;">
Geografia de Goiás</div>
<div style="text-align: left;">
Ivanilton José de Oliveira</div>
<div style="text-align: left;">
Tadeu Alencar Arrais</div>
<div style="text-align: left;">
Editora Scipione, 1ª edição, São Paulo, 2008</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-24499982367543328512014-10-22T16:05:00.003-03:002014-10-22T16:06:34.449-03:00O leão<h2 style="text-align: center;">
O leão</h2>
<div style="text-align: center;">
(Vinícius de Moraes)</div>
<br />
Leão! Leão!Leão!<br />
Rugindo como um trovão<br />
Deu um pulo, e era uma vez<br />
Um cabritinho montês<br />
<br />
Leão! Leão!Leão!<br />
És o rei da criação<br />
<br />
Tua goela é uma fornalha<br />
Teu salto, uma labareda<br />
Tua garra, uma navalha<br />
Cortando a presa na queda<br />
Leão longe, leão perto<br />
Nas areias do deserto<br />
Leão alto, sobranceiro<br />
Junto do despenhadeiro<br />
<br />
Leão! Leão!Leão!<br />
És o rei da criação<br />
<br />
Leão na caça diurna<br />
Saindo a correr da furna<br />
Leão! Leão! Leão!<br />
Foi Deus quem te fez ou não<br />
Leão! Leão!Leão!<br />
És o rei da criação<br />
<br />
O salto do tigre é rápido<br />
Como o raio, mas não há<br />
Tigre no mundo que escape<br />
Do salto que o leão dá<br />
<br />
Não conheço quem defronte<br />
O feroz rinoceronte<br />
Pois bem, se ele vê o leão<br />
Foge como um furacão<br />
<br />
Leão! Leão!Leão!<br />
És o rei da criação<br />
Leão! Leão!Leão!<br />
Foi Deus quem te fez ou não<br />
<br />
Leão se esgueirando à espera<br />
Da passagem de outra fera<br />
Vem um tigre, como um dardo<br />
Cai-lhe em cima o leopardo<br />
E enquanto brigam, tranquilo<br />
O leão fica olhando aquilo<br />
Quando se cansam, o leão<br />
Mata um com cada mão.<br />
<br />
Fonte:<br />
A arca de Noé: poemas infantis, São Paulo: Companhia da Letras, 1991<br />
<br />
<br />Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-41172474728542617162014-06-09T14:59:00.002-03:002014-06-09T14:59:41.977-03:00Cuícas<div style="text-align: center;">
<b>Cuíca</b></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Gracilinanus microtarsus</i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.oeco.org.br/images/stories/mai2014/cuica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.oeco.org.br/images/stories/mai2014/cuica.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<br />
No meio de insetos, tamanduás e anfíbios, está um animal bem peculiar: a cuíca (Gracilinanus microtarsus).<br />
Ela tem pelos longos e macios, na maior parte marrom-avermelhado e a base cinza. No dorso, a pelagem é mais clara, como também é no rosto. Possuem anéis escuros ao redor dos olhos negros, amplos e proeminentes. A parte anterior do pescoço é alaranjada. A cauda, preênsil e escamosa, é marrom e as patas, esbranquiçadas, com dedos são relativamente longos, com pequenas garras. É um animal pequeno: tem 105 a 110 mm de comprimento da cabeça e corpo e cauda de 145 a 153 mm. Têm uma massa entre 10 e 45 gramas.<br />
<br />
São marsupiais da família Didelphidae à qual pertencem os gambás, catitas e cuícas. A cuíca Gracilinanus microtarsus é encontrada apenas no Brasil, natural dos biomas Mata Atlântica e Cerrado, nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul.<br />
<br />
Vivem nas florestas úmidas da Mata Atlântica e florestas caducifólias espalhadas nas regiões do sul do Cerrado. A espécie tem hábitos predominantemente arborícola e noturno. Solitários, passam os dias descansando em ocos de árvores. Quando em atividade, frequentemente forrageiam no solo. A locomoção é feita a passos curtos e rápidos, com o auxílio da cauda preênsil.<br />
<br />
A sua dieta é composta principalmente por insetos, mas podem se alimentar de comer algumas aranhas, caracóis, e até mesmo frutas. O G. microtarsus atua como importante dispersor das sementes de espécies da família das aráceas em uma área de Mata Atlântica.<br />
<br />
A reprodução da cuíca se inicia nos meses de maior pluviosidade. As fêmeas entram em cio uma vez por ano, entre agosto e setembro, e têm ninhadas de até doze filhotes, que nascem durante a estação chuvosa, quando o alimento é abundante. A mãe não possui uma bolsa, mas um conjunto de cerca de 14 mamas. Os filhotes são desmamados após três meses de idade, entre novembro e dezembro.<br />
<br />
Os jovens crescem, até os seis meses de idade, e atingem a maturidade sexual com um ano. A maioria das cuícas não sobrevive por muito mais tempo do que um ano, mas podem chegar a dois anos de idade. Além do pouco tempo de vida, têm que lidar com seus predadores: jaguatiricas, gatos-do-mato, guaraxains, lobos-guará e gaviões-de-rabo-branco.<br />
<br />
Leia a matéria completa no <a href="http://www.oeco.org.br/fauna-e-flora/28369-nao-e-carnaval-mas-falemos-de-cuicas">((O)) eco</a><br />
<br />
Fonte:<br />
((O)) eco<br />
Acesso em 09/06/2014.<br />
Leia mais no site do <a href="http://www.oeco.org.br/fauna-e-flora/28369-nao-e-carnaval-mas-falemos-de-cuicas">((O)) eco</a>Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-27660540597806890232014-06-04T18:56:00.002-03:002014-06-04T18:56:25.091-03:00Extinção<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">Extinção</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Sylvio Luiz Panza</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: left;">
Como será que vai ser</div>
<div style="text-align: left;">
no futuro lá adiante?</div>
<div style="text-align: left;">
Será que ainda vai haver</div>
<div style="text-align: left;">
animais como o elefante?</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Como será que vai ser</div>
<div style="text-align: left;">
no futuro sem floresta?</div>
<div style="text-align: left;">
Será que a vida vai ser</div>
<div style="text-align: left;">
mais bonita do que esta?</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Como será que vai ser</div>
<div style="text-align: left;">
não ter animais por perto?</div>
<div style="text-align: left;">
Não ter verde, flores, frutos,</div>
<div style="text-align: left;">
será viver num deserto!</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
É por isso que é importante</div>
<div style="text-align: left;">
renovar o sentimento</div>
<div style="text-align: left;">
de cuidar de nossas matas</div>
<div style="text-align: left;">
com o reflorestamento.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Mas nem tudo está perdido,</div>
<div style="text-align: left;">
isso eu sei, tenho certeza,</div>
<div style="text-align: left;">
se cuidarmos com carinho</div>
<div style="text-align: left;">
desta nossa natureza!</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Sylvio Luiz Panza nasceu em São Paulo, em 1965. É autor de diversos livros infantis. Em Ecologia em quadrinhos, editado pela FTD, ele faz versos pela conservação da natureza.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Fonte: </div>
<div style="text-align: left;">
Revista Ciência Hoje das Crianças nº 214</div>
<div style="text-align: left;">
Julho de 2010, Capa.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-2647394749842155182014-06-03T20:26:00.001-03:002014-06-10T18:17:37.004-03:00Projeto Malha<div style="text-align: center;">
<b>Projeto Malha pretende evitar mortes de animais nas estradas</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: left;">
Lançado em setembro de 2013 pelo Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE), da Universidade Federal de Lavras (UFLA), o Projeto Malha é a primeira grande iniciativa que visa reduzir os impactos de rodovias e ferrovias nas mortes de animais identificando as áreas críticas em todo o território nacional. Com um banco de dados preciso, revelando regiões e espécies mais atingidas, o CBEE pretende propor ações efetivas para reduzir os atropelamentos, como instalação de túneis, redes de proteção, passarelas ou até cordas que possam ser utilizadas por animais que vivem nas árvores. </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<b>Aves</b></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
O CBEE estima que 475 milhões de animais silvestres são atropelados anualmente, 15 a cada segundo, nos 1,7 milhão de quilômetros da malha viária brasileira. Aves são as mais atingidas, seguidas de mamíferos. Em Goiás, espécies ameaçadas de extinção como o lobo-guará e o tamanduá-bandeira são vítimas em potencial. Como em qualquer parte do país, não há uma estatística confiável em Goiás sobre o tema. Este ano, até 21 de maio, chegaram ao Centro de Triagem de animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e recursos Naturais (Ibama), 58 animais que sobreviveram ao impacto com veículos nas estradas goianas, 34 deles são aves. </div>
<div style="text-align: left;">
O Núcleo de Educação Ambiental do Comando de Policiamento Ambiental da Polícia Militar também confirma a dificuldade de estimar a dizimação da fauna por atropelamento. A unidade costuma recolher animais mortos às margens de estradas e, após o processo de taxidermia, expõe em eventos, como a Exposição Agropecuária, por exemplo, para orientar a população sobre a preservação das espécies. Até mesmo uma rara onça preta integra a coleção do Núcleo de Educação Ambiental. </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<b>Aplicativo</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgry9XfDgSV8LwUaSl1IcCOzLCFQHriFmh-g9CpOZeAPIEVaAOcoDWOsDWVUqhbv-J36WtFGoVBFRH7mCWy1A8itDm1FWgTQMLUni6iQAarf5zawOKgQc2Byyfhnbt4irt_w6uF0h6hjFU/s1600/urubu-mobile.jpg" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Fonte da imagem: <a href="https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.brainweb.tetra.ufla.urubu&hl=pt-BR">Google Play</a></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
</div>
<div style="text-align: left;">
Com o uso da tecnologia, o coordenador do Projeto Malha, professor de ecologia da UFLA, Alex Bager, pretende montar uma grande rede brasileira de monitoramento. Desde abril, o Urubu Mobile, um aplicativo gratuito, por enquanto disponível para Android e Google Play, pode ser baixado por qualquer pessoa. Popularizado e utilizado, o aplicativo vai ajudar a criar o Banco de Dados Brasileiro de Atropelamento de Fauna Selvagem (Bafs) e contribuir para a formulação de políticas públicas que garantam a preservação da fauna em todos os Estados brasileiros. "A ideia é que qualquer pessoa baixe o aplicativo e o utilize por aí: motoristas de caminhão, taxistas, motoristas de ônibus, pessoas que costumam trafegar pelas estradas do Páis de um modo geral. Está sendo estabelecida a maior rede colaborativa de monitoramento de fauna que o Brasil já presenciou", diz Alex Bager. </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<b>Aplicativo auxilia nos registros</b></div>
<div style="text-align: left;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: left;">
Qualquer pessoa que tenha um celular inteligente ou tablet poderá baixar o aplicativo Urubu Mobile e colaborar com a coleta de dados sobre animais silvestres atropelados. Ao encontrar um animal morto na estrada a pessoa abre o aplicativo, fotografa e automaticamente a imagem é georreferenciada. Quando encontrar o sinal de uma rede wireless a imagem é enviada. Antes de ser incluída no banco de dados a foto é analisada por cinco especialistas que identificam a espécie. Sua finalidade não inclui atropelamento de animais domésticos (cães, gatos, vacas ou galinhas) e de humanos. </div>
<div style="text-align: left;">
Estudos no campo de Ecologia de Estradas realizados nos Estados Unidos mostram relação entre a implantação de uma rodovia e o declínio na diversidade genética da população de fauna nos fragmentos que foram cortados pelo trecho. No Brasil, a inserção de medidas para a proteção à fauna silvestre em relação a atropelamentos em rodovias é uma prática relativamente recente. Sem planejamento, rodovias funcionam como barreiras ecológicas. Alex Bager, do Projeto Malha, ressalta que gestores públicos devem levar em consideração o atropelamento de fauna e a paisagem. "Isso torna a medida mitigadora estrutural mais econômica do que instalá-la após a rodovia construída."</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<b>Flora de Silvânia adere ao Projeto Malha</b></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Em Goiás, até o momento, a única instituição pública que aderiu ao Projeto Malha foi a Floresta Nacional (Flona) de Silvânia. Servidores da unidade de conservação monitoram dois trechos de estradas que cortam o município: 30, 5 quilômetros da GO-010 (pavimentada) e 12 quilômetros da GO-437 (terra). De 30 de setembro de 2013 até 12 de maio de 2014, foram registradas na região 144 ocorrências de atropelamento de fauna silvestre, sendo 131 na primeira e 13 na segunda. </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Fonte: </div>
<div style="text-align: left;">
Texto (incompleto)de Malu Longo, </div>
<div style="text-align: left;">
Jornal O Popular, de 25 de maio de 2014, página 4.<br />
E <a href="https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.brainweb.tetra.ufla.urubu&hl=pt-BR">clicando aqui,</a> você poderá instalar o aplicativo em seu smarphone ou tablet.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-69237410090017907852014-06-02T21:58:00.000-03:002014-06-02T21:58:24.270-03:00Araras livres para voar<div style="text-align: center;">
<b>Araras livres para voar</b></div>
<div style="text-align: left;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: left;">
Retornaram à liberdade no dia 27/05/2014, 20 araras-canindé (Ara ararauna). Elas foram soltas pelo Ibama no município de Aragoiânia, que fica a uma hora de Goiânia, na Fazenda Cachoeirinha, cujos proprietários são parceiros do instituto desde 2006. As aves são oriundas de apreensão de tráfico e entregas voluntárias. Destas, 19 vieram do Rio de Janeiro, onde passaram por treinamento de voo para fortalecimento muscular e exames clínicos que atestam sua saúde. </div>
<div style="text-align: left;">
Na soltura branda, como é conhecida , o viveiro fica como ponto de apoio durante alguns dias, enquanto os animais reconhecem a área.</div>
<div style="text-align: left;">
A Fazenda Cachoeirinha é grande parceira do Ibama tanto na soltura como no cuidado de animais silvestres. A área já recebeu mais de 1.400 pássaros e psitacídeos. E é pra lá que o Ibama encaminha os filhotes de tamanduá-bandeira recolhidos ao Cetas/GO cujas mães morreram atropeladas. A proprietária Elizabeth Guimarães não permite que os animais em sua propriedade tenham um contato muito grande com humanos, para que não se acostumem e, quando soltos, sejam facilmente capturados. </div>
<div style="text-align: left;">
"É importante as pessoas saberem que os animais devolvidos à natureza conseguem se adaptar e voltar a ter suas funções ecológicas normalizadas, como procriar", informou o chefe do Setor de Fauna do Ibama/GO, Leo Caetano. Ele critica as pessoas que dizem tratar os animais silvestres como filhos mas cortam as asas e os mantêm longe de seus companheiros. Ele informou que as araras, por exemplo, chegam a voar 10 quilômetros por dia, são seres que gostam de companhia de outras araras e mantêm um relacionamento monogâmico. O que normalmente não acontece em cativeiro. </div>
<div style="text-align: left;">
A reabilitação será monitorada. As araras receberam tinta atóxica no peito, que sairá nas próximas chuvas, e todas possuem microchip ou anilha para que pessoas que irão acompanhar o processo de reintrodução dos psitacídeos na natureza possam analisar seu comportamento. </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Fonte: </div>
<div style="text-align: left;">
Jornal Diário da Manhã, de 28/05/2014</div>
<div style="text-align: left;">
Cidades, página 06</div>
<div style="text-align: left;">
É possível ver a matéria no Diário da Manhã Digital no link abaixo:</div>
<div style="text-align: left;">
<a href="http://www.dm.com.br/jornal/#!/mini?e=20140528">http://www.dm.com.br/jornal/#!/mini?e=20140528</a></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-56001163350822221252014-05-27T17:44:00.001-03:002014-05-27T17:44:34.021-03:00Peixe-leão: o que já sabíamos e o que podemos fazer<div style="text-align: center;">
<b>Peixe-leão: o que já sabíamos e o que podemos fazer</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
A questão da invasão do peixe-leão nas nossas águas é, antes de tudo, perturbadora. Já enfrentamos, ou pelo menos devíamos enfrentar a invasão de diversas espécies exóticas prejudicando a nossa biodiversidade marinha e de águas interiores. Entre os exemplos destaco o desastre do mexilhão dourado, trazido da Ásia provavelmente pela água de lastro de navios, que já se espalhou pelas principais bacias hidrográficas do país, principalmente no sudeste e centro-oeste, causando enormes prejuízos econômicos e ambientais; e o coral sol, uma espécie coralínea exótica que foi introduzida no ecossistema marinho da Baía da Ilha Grande, provavelmente por navios e plataformas de petróleo e gás, e que já foi encontrado até na Baia de Todos os Santos, no estado da Bahia.<br />
<br />
Estudos sobre os impactos da introdução de espécies exóticas no Brasil têm sido realizados desde o início do século vinte, porém por longas décadas o foco primário das poucas ações de gestão ocorreu sobre organismos de importância comercial e fitossanitária para a agricultura. Nas décadas de 70 e 80, os esforços da comunidade científica nacional recaíram principalmente sobre as espécies exóticas de água doce. Apenas nos últimos anos esta preocupação foi estendida ao ambiente marinho.<br />
<br />
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) conduziu a primeira reunião relacionada ao tema amplo em 2001, com a participação de representantes dos países da América do Sul, e elaborou, em 2009, um “Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil”. Na época em que o informe foi elaborado já existiam 58 espécies exóticas registradas e divididas entre as categorias de detectadas (28), estabelecidas (21) e invasoras (9). Já estavam nessas contagens o mexilhão dourado e o coral sol, porém ainda nem se sonhava com o temido peixe-leão.<br />
<br />
Mas a questão das espécies exóticas e invasoras, principalmente no caso marinho, é antes de mais nada, uma questão internacional. É praticamente impossível conter tais invasões sem parcerias e ações integradas entre todos os países.<br />
<br />
Leia a matéria completa no <a href="http://www.oeco.org.br/convidados/28354-peixe-leao-o-que-ja-sabiamos-e-o-que-podemos-fazer?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+siteoeco+%28O+Eco%29">((O)) eco</a><br />
<br />
Fonte:<br />
((O)) eco<br />
Acesso em 27/05/2014.<br />
Leia mais no site do <a href="http://www.oeco.org.br/convidados/28354-peixe-leao-o-que-ja-sabiamos-e-o-que-podemos-fazer?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+siteoeco+%28O+Eco%29">((O)) eco</a>Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-1578055565837567852014-05-24T07:00:00.000-03:002014-05-24T09:42:51.949-03:00Espécies brasileiras ameaçadas de extinção<div style="text-align: center;">
<b>Mais de mil espécies da fauna brasileira correm risco de extinção</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenciabrasil2013/files/styles/interna_pequena/public/boto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenciabrasil2013/files/styles/interna_pequena/public/boto.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Em comemoração ao Dia Internacional da Biodiversidade, (22/05/2014), o Ministério do Meio Ambiente apresentou o inventário da fauna brasileira, onde foram analisadas mais de 7,6 mil espécies, entre 2010 e 2014. Na Avaliação do Risco de Extinção da Fauna Brasileira, realizada por 929 especialistas do Brasil e do mundo, 14% das espécies, 1.051 do total, ainda estão em risco de extinção, sendo 121 com risco agravado.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Entre as espécies ameaçadas, 73% estão sob regime de proteção, em unidades de Conservação ou dentro de um Plano de Ação Nacional. Para o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, não há dúvida que a criação de unidades de conservação é uma medida necessária para proteger as espécies “em uma realidade como a brasileira, em que a dinâmica de ocupação dos habitats naturais é muito intensa”.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Para reforçar o trabalho dentro dessas unidades, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, assinou portaria que permite a aplicação de recursos de compensação ambiental, em até 10%, em atividades para a conservação de espécies ameaçadas. “Saímos de 1.022 para mais de 7 mil espécies inventariadas e nós queremos 14 ou 15 mil nesse catálogo, para isso precismos ter estratégia de médio e longo prazo, de redes de pesquisa de áreas prioritárias, como também recursos para serem dirigidas. Então estamos vinculando às unidades de conservação recursos com vistas à pesquisa e proteção dessas espécies”, afirmou.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
A ministra anunciou a retirada de 77 espécies da lista de espécies ameaçadas de extinção, que será publicada pelo ICMBio, no segundo semestre deste ano. Uma dessas espécies, a baleia jubarte.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Segundo Izabella Teixeira, um conjunto de ações permitiram a saída da jubarte da lista, como “a visão de longo prazo com a estratégia de aumentar a proteção dos animais, de proibir a captura, somados ao grande programa de conservação feito pelo Instituto Baleia Jubarte, de estudar o comportamento da espécie, mapear as rotas migratórias e estabelecer, nestas áreas, medidas de manejo e conservação.”</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
O governo brasileiro também anunciou uma campanha mundial pela criação do Santuário Internacional do Atlântico Sul para as Baleias. A proposta será avaliada em setembro pela Comissão Baleeira Internacional e tem o objetivo de impedir a caça comercial nessa área do oceano, onde ainda vigora a moratória internacional sobre a captura desses animais.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Além disso, o ministério apresentou um conjunto de medidas destinadas a proteger toda a fauna brasileira, como a criação de uma força tarefa especial dedicada ao combate ao tráfico ilegal das espécies ameaçadas de extinção. Segundo Izabella Teixeira, o Ibama, ICMBio, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal já estão realizando ações, de caráter permanente, em torno de espécies como o peixe-boi da Amazônia, boto-cor-de-rosa, arara-azul-de-lear, onça-pintada e o tatu-bola.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Também foi foram anunciadas a criação do Prêmio Nacional da Biodiversidade, editado anualmente, a Bolsa Verde para comunidades que vivem em regiões relevantes para conservação de espécies ameaçadas, a reintrodução do peixe-boi-marinho no Caribe e acordos com os ministérios da Pesca e Aquicultura e da Ciência, Tecnologia e Inovação.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Por Andreia Verdélio, da Agência Brasil</div>
<div style="text-align: left;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: left;">
Fonte: </div>
<div style="text-align: left;">
<a href="http://www.ecodebate.com.br/2014/05/23/mais-de-mil-especies-da-fauna-brasileira-correm-risco-de-extincao/">EcoDebate</a></div>
<div style="text-align: left;">
Acesso em 23/05/2014</div>
Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-61866168637191361902014-05-23T17:27:00.001-03:002014-05-23T17:27:07.440-03:00Jaritataca<div style="text-align: center;">
<b>Jaritataca</b></div>
<div style="text-align: center;">
<i>(Conepatus semistriatus)</i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.oeco.org.br/images/stories/jan2014/5747711877_9f8c271a09_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.oeco.org.br/images/stories/jan2014/5747711877_9f8c271a09_o.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
A jaritataca (Conepatus semistriatus) é um animal pequeno, com cerca de 30 a 52 cm de comprimento, cauda entre 16 e 31 cm e que costuma pesar algo entre 1,4 e 4,0kg. Sua cabeça é arredondada, corpo compacto e patas dianteiras com garras longas e negras, focinho longo e sem pelo. A volumosa cauda tem pelos negros na base e brancos até o final. Os pelos do corpo variam de uma coloração preta ou marrom-escuro, com duas listas brancas que correm por cima do dorso, divididas em duas, que seguem paralelas até a base da cauda.<br />
<br />
Conhecido popularmente como jitira, jaratataca, jacarambeva, tiaca, cangambá e, também gambá, o Conepatus semistriatus é um mamífero onívoro da família Mephitidae. No entanto, os mefitídeos, que incluem o cangambá e as chamadas doninhas fedorentas, apesar das semelhanças do mecanismo de defesa – uso de odores fétidos contra ameaças –, não podem ser chamadas de gambás, que são marsupiais, como o canguru.<br />
<br />
A espécie ocorre no sul do México, norte da Colômbia, Venezuela, Peru e Brasil. No território brasileiro, ocorrendo no Cerrado e Caatinga, da região Nordeste do país ao estado de São Paulo. A espécie é amplamente distribuída na sua área de ocorrência e relativamente abundante, porém pode ser bastante rara em alguns locais como no do Rio Grande do Norte, Alagoas e Sergipe.<br />
<br />
O C. semistriatus prefere as áreas de vegetações abertas típicas de seus habitats, evitando regiões de matas mais densas. A espécie apresenta boa tolerância a ambientes alterados pela ação humana, além de serem tolerantes à áreas de lavoura, como canaviais e plantações de eucalipto.<br />
<br />
É um animal solitário e de hábitos noturnos. Ele se torna ativo logo após o pôr do sol quando sai de sua toca, uma estrutura que, quando não é cavada pela própria jaritataca, é um buraco cavado por outra espécie – como cupinzeiros ou tocas de tatus – que pegou "emprestado". Tem como arma de defesa própria e de seu território a secreção de um líquido de odor bastante desagradável.<br />
<br />
Alimenta-se de insetos e outros invertebrados, pequenos vertebrados e frutos.<br />
<br />
Pouco se sabe sobre o comportamento reprodutivo da espécie: unem-se ao sexo oposto apenas durante o período de reprodução. A duração da gestação é de aproximadamente 60 dias onde nascem de 4 a 5 filhotes.<br />
<br />
<br />
As ameaças comuns à espécie são fragmentação e perda do habitat. Além disso, esses animais são também observados próximos a habitações humanas, o que pode torná-los passíveis de ameaças, como predação por cães domésticos ou atropelamentos nas rodovias brasileiras. Outro fator é a caça: apesar de sua pele possuir pouco valor, a espécie é caçada em alguns países e, na região da Caatinga brasileira, caçada para subsistência, utilizada como alimento e/ou medicamento.<br />
<br />
Fonte:<br />
((O)) eco<br />
Acesso em 23/05/2014.<br />
Leia mais no site do <a href="http://www.oeco.org.br/fauna-e-flora/27973-muito-prazer-jaritataca">((O)) eco</a><br />
<div style="text-align: left;">
<i><br /></i></div>
Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-20949975695149133712014-05-22T09:52:00.002-03:002014-05-22T09:56:53.728-03:00Rato da Serra<div style="text-align: center;">
<b>Rato da Serra</b></div>
<div style="text-align: center;">
<i>(Drymoreomys albimaculatus)</i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.oeco.org.br/images/stories/mai2014/Drymoreomys-animal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.oeco.org.br/images/stories/mai2014/Drymoreomys-animal.jpg" height="239" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: left;">
<i><br /></i></div>
No início de 2011, um grupo formado por Alexandre Reis Percequillo, do Departamento de Ciências Biológicas da USP de Piracicaba, Marcelo Weksler, do Museu Americano de História Natural, e Leonora Costa, da Universidade Federal do Espírito Santo, publicaram na revista científica Zoological Journal of the Linnean Society a descoberta de uma nova espécie: Drymoreomys albimaculatus.<br />
<br />
A descoberta é mais uma demonstração de que a Mata Atlântica, o bioma brasileiro mais estudado e, infelizmente, devastado, ainda guarda muitas surpresas.<br />
<br />
O nome científico da espécie Drymoreomys albimaculatus significa, literalmente, rato das florestas e montanhas (Drymoreomys) com manchas brancas (albimaculatus). Tem esse nome porque é encontrado somente na floresta úmida das encostas orientais da Serra do Mar de São Paulo e Santa Catarina, o que o torna um gênero endêmico da Mata Atlântica.<br />
<br />
O D. albimaculatus é um roedor de tamanho médio com cerca de 30 cm de comprimento da cabeça à ponta da cauda, e com massa corporal de 44 a 64 gramas. Os pelos do corpo são longos e densos, laranja-avermelhados na maior parte. As pequenas e arredondadas orelhas são cobertas com pelos dourados na parte externa e castanho-avermelhados na superfície interna. O ventre é acinzentado com manchas brancas. A cauda longa é completamente castanha e tem entre 14 e 17 centímetros.<br />
<br />
A espécie parece ser adaptada às áreas montanhosas e de encosta, com densa floresta úmida. Foi encontrada em florestas perturbadas e secundárias, bem como em florestas intactas. Apesar disso, seus descobridores especulam que precisa floresta contígua para sobreviver. A época reprodutiva foi observada em diferentes momentos, o que sugere que a espécie se reproduza o ano todo. Devido às suas características morfológicas, como as grandes almofadas nas patas, acredita-se que tenha hábitos arbóreos, isto é, uma espécie que vive em árvores.<br />
<br />
Embora a área de ocorrência do D. albimaculatus seja relativamente grande e inclua algumas áreas protegidas (por exemplo, o Parque Nacional da Serra do Itajaí), a distribuição é pequena – só foi encontrado em sete localidades – e o habitat – a Mata Atlântica – é ameaçado. Por esta razão, os descobridores recomendam que a espécie seja classificada como <a href="http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/27904-entenda-a-classificacao-da-lista-vermelha-da-iucn">Quase ameaçada</a> na <a href="http://www.iucnredlist.org/">lista vermelha da IUCN.</a><br />
<br />
Fonte:<br />
((O)) eco<br />
Acesso em:22/05/2014<br />
Leia mais matérias no site do <a href="http://www.oeco.org.br/fauna-e-flora/28328-drymoreomys-albimaculatus-o-rato-da-serra?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+siteoeco+%28O+Eco%29">((O)) eco</a>.<br />
<i><br /></i>
<i></i><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<br />Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-68460393588680961672014-05-22T09:50:00.000-03:002014-05-24T09:52:32.075-03:00Beija-flor rabo-branco-acanelado - o eremita dos planaltos<div style="text-align: center;">
<b>Beija-flor rabo-branco-acanelado</b></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Phaethornis pretrei</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.oeco.org.br/images/stories/mai2014/eremita.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.oeco.org.br/images/stories/mai2014/eremita.jpg" height="290" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
O beija-flor Phaethornis pretrei, como todos os membros da familía dos troquilídeos (beija-flores), é uma ave típica das Américas. Esta espécie em particular é originária da América do Sul, encontrada na Argentina, Bolívia, Paraguai e Brasil. Aqui ocorre do Maranhão ao Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
No Brasil, ele é conhecido por beija-flor rabo-branco-acanelado. Também o conhecemos por limpa-casa, beija-flor-de-rabo-branco e rabo-branco-de-sobre-amarelo. Nos países de língua espanhola e no resto do mundo, tem um nome mais romântico: ele é o beija-flor eremita ou o eremita dos planaltos.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
A ave mede 15 cm de comprimento do bico à ponta da cauda, o que faz dela uma das maiores espécies de beija-flores brasileiras. Neste quesito é um forte concorrente do <a href="http://www.oeco.org.br/fauna-e-flora/28262-o-beija-flor-violeta">beija-flor-violeta (Colibri coruscans).</a></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
A plumagem é na maior parte, de uma cor de canela, com uma longa cauda com penas terminam numa ponta branca. Daí o seu nome em português rabo-branco-acanelado. A asas e o entorno dos olhos são negros, como também é a parte superior do bico, comprido e ligeiramente curvado para baixo, e base vermelha.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Sua dieta consiste principalmente do néctar de flores e também de pequenos artrópodes. É uma ave de hábitos diurnos, como todos da família, é muito ativa, sempre em busca de alimento. Seu metabolismo acelerado só encontra descanso à noite, quando praticam o torpor: uma forma de descanso muito bem descrita por Marcos Rodrigues colunista de ((o))eco.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Vive em áreas semi-abertas e abertas, como o Cerrado e a Caatinga, mas também está presente no Pantanal. Pode ser avistado nas bordas de florestas úmidas e semidecíduas, matas ciliares, em parques e jardins. Seus ninhos têm uma forma cônica alongada, e terminam num apêndice caudal mais ou menos longo, servindo de contrapeso. São feitos de restos de plantas acumulados em espessa camada e fixados com teias de aranha e saliva da própria ave, suspensos na face interior das folhas de árvores de folhas largas como as palmeiras, samambaias e helicônias. Não é incomum ver um ninho fixado sob construções humanas, como beirais de telhados e lustres no interior de residências.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Entre agosto e novembro, se dá a época do acasalamento. O macho, a fim de atrair a atenção da fêmea, faz uma pequena exibição: abre o bico e exibe a boca, a língua e a mandíbula. Todas essas partes tem um vívido colorido, atraente às fêmeas. Também exibem a cauda expandida em forma de leque. Quando o casal é definido, realizam um "voo pré-nupcial": o macho persegue a fêmea, ambos piando, por dentro da mata fechada.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
A fêmea coloca dois ovos que serão incubados por um período de 12 a 15 dias. Os irriquietos filhotes deixam o ninho depois de três semanas de idade.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
De acordo com a <a href="http://www.iucnredlist.org/details/22686976/0">IUCN</a>, o Phaethornis pretrei é classificado como uma espécie <a href="http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/27904-entendendo-a-classificacao-da-lista-vermelha-da-iucn">Pouco Preocupante</a>, no que se refere ao risco de extinção. O beija-flor eremita não só tem uma área de ocorrência bem ampla, como também não parece sofrer uma queda populacional significativa. Ainda veremos essa bela ave por algum tempo. Uma boa notícia.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Fonte:</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
((O)) eco - Texto de Rafael Ferreira</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Acesso em 22/05/2014.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Leia mais no site do <a href="http://www.oeco.org.br/fauna-e-flora/28349-o-eremita-dos-planaltos?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+siteoeco+%28O+Eco%29">((O)) eco</a></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: left;">
<b><br /></b></div>
Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-81151872234936294832014-05-21T09:13:00.000-03:002014-05-22T10:00:09.052-03:00Museu de Londres recebe carcaça de mamute<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Museu de Londres recebe carcaça mais bem conservada de
mamute</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Segundo cientistas, é o mais completo
resto mortal desta espécie, já extinta no planeta.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O espécime de mamute foi encontrado congelado na Península Yamal, na
Sibéria, em 2007. Estima-se que Lyuba, nome derivado da palavra amor, em russo,
tenha morrido há 42 mil anos, com um mês de idade. O mamute mede 85 centímetros
de altura e 130 de comprimento.<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O corpo foi levado com todo cuidado para o museu londrino,
onde será exposto na exposição “Mamutes: Gigantes da Era do Gelo”, que teve
início em março e segue até setembro. A peça pertence ao Museu de Shemanovsky,
na Rússia.<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Extintos</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os mamutes apareceram na África há três milhões ou quatro
milhões de anos. Há dois milhões de anos, emigraram para Europa e Ásia, e
chegaram à América do Norte há 500 mil anos, passando pelo Estreito de Bering.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Para a ciência, continua sendo uma incógnita a causa de seu
desaparecimento, que começou há 11 mil anos, quando a população destes animais
reduziu drasticamente até a total extinção dos últimos exemplares siberianos,
há 3,6 mil anos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte: </div>
<div class="MsoNormal">
G1 - Acesso em 21/05/2014<br />
Para ler a matéria completa e ver as fotos, <a href="http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/05/carcaca-de-filhote-de-mamute-e-exposta-em-museu-de-londres.html">clique aqui e visite o site do G1</a>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-78883572527087410802014-05-20T09:43:00.000-03:002014-05-22T09:43:48.871-03:00O venenoso Peixe-leão é encontrado no Brasil <div style="text-align: center;">
<b>O venenoso Peixe-leão é encontrado no Brasil<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.oeco.com.br/images/stories/dez2011/5217724183_307f322fa1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.oeco.com.br/images/stories/dez2011/5217724183_307f322fa1.jpg" height="231" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
No dia 10/05/2014, mergulhadores encontraram um exemplar do peixe-leão (Pterois volitans) em Arraial do Cabo, na região dos lagos, no Rio de Janeiro. Na terça, pesquisadores realizaram uma operação para capturar o animal que foi enviado ao Laboratório de Ecologia e Conservação de Ambientes Recifais da Universidade Federal Fluminense (LECAR-UFF).<br />
<br />
Dono de um apetite feroz, o Pterois volitans é originário da região oceânica do Indo-Pacífico que foi introduzido de maneira acidental nas ilhas do Caribe. Venenoso e sem predador no local, se transformou numa praga que dizimou (e dizima) centenas de peixes menores e crustáceos. Por isso, a notícia de que um exemplar tenha sido avistado na costa brasileira preocupa especialistas.<br />
<br />
De acordo com a Associação das Empresas de Mergulho Recreativo, Turístico e de Lazer de Arraial do Cabo (AMA), cuja equipe participou da captura da espécie, o próximo passo é esperar o relatório que os pesquisadores da UFF farão para tentar identificar como o animal chegou no país e se ele é o único.<br />
<br />
Fonte:<br />
((O)) eco<br />
Acesso em 20/05/2014<br />
Veja mais no site do <a href="http://www.oeco.org.br/fauna-e-flora/28329-o-venenoso-peixe-leao-e-encontrado-no-brasil?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+siteoeco+%28O+Eco%29">((O)) eco</a><br />
Veja também outra matéria sobre o peixe-leão no mesmo site: <a href="http://www.oeco.org.br/reportagens/25566-especie-invasora-peixe-leao-esta-proxima-do-brasil">((O)) eco</a><br />
<br />
<br />
Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-31432788162706630122014-05-19T20:50:00.000-03:002014-05-22T08:42:18.662-03:00Veado-catingueiro<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Veado-catingueiro</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><i>Mazama
gouazoubira</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><i><br /></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.oeco.org.br/images/stories/fev2014/veado-catingueiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.oeco.org.br/images/stories/fev2014/veado-catingueiro.jpg" height="238" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O veado-catingueiro (Mazama gouazoubira) é, provavelmente, a
espécie de cervídeo mais abundante do Brasil, presente em todos os seus biomas.
Por essa razão, é reconhecida por uma variedade de nomes, tais como:
veado-virá, virá, virote, guaçutinga, guaçucatinga, cabra silvestre, guaçubirá.
Também é encontrado desde o México até a Argentina, onde recebe os nomes de
corzuela común, corzuela parda, guazu, guazu virá.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Bem adaptável, o Mazama gouzazoubira pode habitar áreas
altamente modificadas pelo homem, o que explica a sua abundância:
provavelmente, a própria ação humana tenha beneficiado a espécie em algumas
localidades, pela remoção da floresta originalmente presente em grande parte de
sua área de distribuição, o que permitiria seu avanço sobre áreas antes indisponíveis.
Importante ressaltar que esta é uma característica preocupante, já que dá à
espécie um alto potencial invasor, pois vai competir com vantagem sobre os
habitats de outras espécies do gênero Mazama, que são menos competitivas e
ecologicamente mais próximas (isto é, mais raras).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O catingueiro é um cervo de pequeno porte, pesando em torno
de 18 Kg, com altura média de 50 a 65 cm e entre 88,2 e 106 cm de comprimento.
A coloração geral dos indivíduos é extremamente variável, podendo ir do cinza
escuro até o marrom avermelhado. A região ventral é mais clara, com áreas
brancas na parte inferior da cauda e face interna da orelha. A maioria dos
indivíduos tem uma pinta branca acima dos olhos, que é característica exclusiva
dessa espécie. Os chifres, quando presentes, não são ramificados, possuem entre
6 e 12 cm de comprimento.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ele parece evitar florestas altas, preferindo áreas de
vegetação densa como capoeiras, bordas de mata e matas em regeneração inicial.
Sua grande flexibilidade ecológica – como já observado – também permite que
ocupe áreas modificadas pelo homem e áreas agrícolas como: canaviais e plantios
comerciais de eucalipto e pinheiro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div class="MsoNormal">
São animais geralmente diurnos e solitários, mas podem
formar pequenos grupos em período de escassez de alimentos ou na época de
acasalamento. Demonstram um comportamento fortemente territorialista, com
marcação de território feita principalmente pelos machos através do uso de
sinais odoríferos e visuais (exemplos: retirada de cascas de árvores com os
incisivos inferiores, a deposição de fezes e urina ou a sinalização através de
glândulas odoríferas). Apesar disto, são tímidos e esquivos, presas constantes
de onças – onça-pintada (Panthera onca) e a onça-parda (Puma concolor) são seus
principais predadores –, pumas, cachorros-do-mato e principalmente do homem.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Alimentam-se de frutas, flores e folha. Embora a
disponibilidade de alimentos ao longo do ano afeta diretamente a reprodução dos
cervídeos, o veado-catingueiro ainda é capaz de se reproduzir em todos os meses
do ano, mesmo quando há escassez periódica. Uma fêmea pode ter duas ninhadas em
um mesmo ano. A gestação dura cerca de 7 meses e gera um filhote por vez. Os
filhotes com pintas brancas na pelagem que começam a desaparecer do quarto até
o sexto mês. Os pequenos ficam escondidos na vegetação densa nas primeiras
semanas de vida e permanecem com a mãe durante oito meses ou até o nascimento
da próxima cria. A desmama ocorre por volta do 3° ao 4° mês de vida.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Embora a espécie apresente tendência de ampliação de área de
ocorrência e da área de ocupação, e uma população total de indivíduos maduros
maior que 10 mil indivíduos, em razão da destruição de hábitat, por doenças
transmitidas por animais domésticos (zoonoses) e à caça, a espécie já está
presente na lista de Referência da Fauna ameaçada de extinção no Rio Grande do
Sul, na categoria de "vulnerável" e na lista das espécies ameaçadas
de extinção do estado do Rio de Janeiro, como "em perigo". Mesmo
assim, pela característica da abundância é globalmente avaliada como <a href="http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/27904-entenda-a-classificacao-da-lista-vermelha-da-iucn">MenosPreocupante</a> (LC) pela <a href="http://www.iucnredlist.org/details/29620/0">IUCN </a>e pelo <a href="http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/comunicacao/veado2.pdf">ICMBio</a>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte:<br />
((O)) eco<br />
<a href="http://www.oeco.org.br/fauna-e-flora/28008-veado-catingueiro-em-todos-os-lugares?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+siteoeco+%28O+Eco%29">Clique aqui para acessar o site</a></div>
<div class="MsoNormal">
Acesso em 19/05/2014</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><i><br /></i></span></div>
Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-49359796089512711172014-05-17T17:30:00.000-03:002014-05-22T09:58:23.207-03:00Gestão comunitária está salvando o pirarucu na Guiana<div style="text-align: center;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Gestão comunitária está salvando o pirarucu na Guiana</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
A quantidade de pirarucus na Guiana (Arapaima arapaima) está
se recuperando graças a um plano de gestão comunitário que envolve o governo,
comunidades indígenas e organizações ambientais. Durante um período de
aproximadamente 10 anos, o número de pirarucus adulto com mais de 1 metro de
comprimento passou de 400 para mais de 5.000 peixes, de acordo com as contagens
feitas pelas comunidades da região do Rupununi. Um dos maiores peixes de água
doce do mundo, o pirarucu é um gigante que atinge comprimentos de até 3 metros
e pode pesar 250 quilos. Estes peixes passam até 20 minutos debaixo de água,
mas precisam completar seu suprimento de oxigênio indo à superfície para
respirar. Esta capacidade advém de bexigas natatórias modificadas, que
funcionam como pulmões e é especialmente usada durante a estação seca, quando
as águas estão baixas e pobres em oxigênio. Entretanto, vir à superfície
torna-os alvos fáceis para os pescadores. Na Guiana, pirarucus são protegidos
por lei, junto com o jacaré-açu (Melanosuchus niger), a tartaruga-da-amazônia
(Podocnemis expansa), e a ariranha (Pteronura brasiliensis). A espécie está
listada pela CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies
Selvagens Ameaçadas de Fauna e Flora), em seu Anexo II, o que significa que
ainda não está ameaçada, mas será a menos que a pesca excessiva termine. Na
Lista Vermelha da IUCN de espécies ameaçadas, a espécie é listada como
"Dados Insuficientes" (Data Deficient).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
"Até recentemente, ninguém estava prestando atenção ao
pirarucu", disse Deidre Jafferally, que participa do plano de manejo do
pirarucu desde o seu início. Ela é uma estudante de doutorado ligada ao Centro
Internacional Iwokrama, uma das organizações ambientais envolvidas neste
projeto de conservação. "Embora já soubéssemos que havia problemas, não
havia dados internacionais que apoiassem esta conclusão, porque faltava uma
metodologia de contagem dos peixes".<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Por volta de 2001, verificou-se que a sobrevivência da
espécie estava ameaçada, pois as primeiras contagens revelaram o declínio das
populações de pirarucu. Embora a redução tenha sido detectada na década de
1990, os pesquisadores acreditam que ela é resultado de um período de 30 ou 40
anos de pesca excessiva. Os relatos indígenas confirmaram as impressões dos pesquisadores
e deram impulso para criar um plano de manejo. Organizações ambientais como a
IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) e WWF Guiana (World
Wildlife Fund Guianas) forneceram os recursos em um total de 122 mil dólares
para o desenvolvimento e execução do plano de gestão do pirarucu.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
No entanto, enquanto o pirarucu ressurge, a receita advinda
da pesca sustentável ainda não alcançou o vulto previsto, o que levou os
moradores a pedir mudanças no plano.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Rebecca Xavier é uma indígena da tribo Wapishana, da Guiana.
Ela vem da aldeia de Wowetta, uma das comunidades indígenas do Rupununi do
Norte. "Em 2011, fiz parte do projeto de contagem do pirarucu. Eu
trabalhava como assistente do gerente do projeto, um trabalho que pagava um salário
mensal e que me manteve por um ano", disse ela.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
No entanto, ela diz que o dinheiro gerado a partir da venda
de carne de pirarucu, nas quantidades permitidas pelo plano de manejo, não é
suficiente para os habitantes de Wowetta, uma aldeia com população de cerca de
330 pessoas. "Esta comunidade não tem realmente se beneficiado com o
projeto, apesar do crescimento da população de pirarucus", disse Xavier.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
No início, prometeu-se aos moradores que cada comunidade
iria ganhar perto de $1 milhão em dólar da Guiana (equivalente a 5 mil dólares
americanos) por ano com a venda de carne de pirarucu. Mas Xavier disse que
nenhuma das aldeias, incluindo a sua própria, fez dinheiro substancial com a
implementação do plano devido ao baixo percentual de pesca permitida. O número
de peixes pescados foi uma fração do inicialmente previsto e a receita
produzida com a venda, insignificante.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
"Estamos vendo mais pirarucu nos rios e lagos",
disse Michael Williams, coordenador de implementação do plano e também membro
de uma das comunidades envolvidas. Segundo ele, o retorno financeiro
decepcionante para as aldeias fez com que pedissem mudanças no plano, de modo a
aumentar a taxa de captura permitida, na medida em que a população de pirarucus
aumenta.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Surgiram também novas ideias. O plano original só englobava
a pesca e venda da carne. Hoje, as comunidades pensam em outros negócios
potenciais como a pesca desportiva e a aquicultura.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Fonte : <o:p></o:p><br />
((O)) eco</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Acesso em: 17/05/2014.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Veja a matéria completa no site do ((O)) eco, <a href="http://www.oeco.org.br/reportagens/28003-guiana-gestao-comunitaria-esta-salvando-o-pirarucu?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+siteoeco+%28O+Eco%29">clicando aqui.</a><o:p></o:p></div>
</div>
<div style="background-color: #eef0e3; color: #1f1f1f; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px;">
</div>
Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-65565800358804509492014-05-16T19:23:00.000-03:002014-05-28T10:39:08.749-03:00Países se unem contra tráfico de animais silvestres<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Países se unem contra tráfico de animais silvestres</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Líderes de 46 países se comprometeram a ‘“tomar ações
decisivas e urgentes” para combater o tráfico internacional de espécies
selvagens. A “Declaração de Londres” foi assinada essa semana, na capital
inglesa, após dois dias de negociações a portas fechadas. Entre as medidas que
as nações se comprometeram a adotar estão ações para erradicar o mercado de
produtos oriundos da caça ilegal, acordos para fortalecer a aplicação das leis
e promoção de alternativas sustentáveis para a sobrevivência e o engajamento
das populações locais na luta contra a caça ilegal de animais selvagens.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A reunião foi acompanhada por organizações
não-governamentais que lutam contra o tráfico internacional de espécies e
também por instituições que podem agir ou oferecer recursos para combater esse
tipo de crime. O Fundo Mundial para o Meio Ambiente (WWF) e a Traffic, rede
internacional que monitora o tráfico de animais e plantas, divulgaram uma nota
onde acolhem a declaração. Segundo as organizações, o documento reconhece as
graves consequências econômicas, sociais e ambientais do tráfico internacional da fauna e da flora,
destacando que a caça ilegal e o tráfico estão sendo controlados por
organizações criminosas que minam o estado de direito, a boa governança e
encorajam a corrupção.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para a conselheira-chefe para espécies do WWF do Reino
Unido, Heather Sohl, os governos que assinaram a declaração enviaram uma forte
mensagem: “Crime contra a vida selvagem é um crime sério e tem que ser interrompido.
Esse tráfico assola populações de espécies, mas também tira a vida de
guardas-florestais, impede o desenvolvimento econômico dos países e
desestabiliza a sociedade por meio da corrupção”, afirmou. Heather Sohl
acrescentou que existe uma crise que precisa de atenção global urgente. Para
ela é preciso garantir apoio político para a nomeação de um representante
especial das Nações Unidas para tratar do tema.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Entre os países que assinaram a declaração estão alguns dos
mais impactados pela caça ilegal de elefantes, como a República Democrática do
Congo, o Gabão, o Quênia e a Tanzânia. Outros países, que representam pontos de
passagem do marfim que vai da África para a Ásia assinaram, como Togo,
Filipinas, Malásia e, o maior mercado ilegal do marfim, a China. África do Sul,
Moçambique e Vietnã, afetados pela caça dos rinocerontes, também participaram
das negociações e aceitaram o acordo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte:<br />
<span style="font-family: Georgia, Utopia, Palatino Linotype, Palatino, serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 23.18400001525879px;">((O)) eco</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
Acesso em 16/05/2014</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Veja matéria completa no site do Eco, <a href="http://www.oeco.org.br/noticias/28012-paises-de-unem-contra-trafico-de-animais-silvestres?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+siteoeco+%28O+Eco%29">clicando aqui.</a></div>
Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-39801475350490903192014-05-01T10:07:00.000-03:002014-05-22T10:10:06.360-03:00O beija-flor violeta<div style="text-align: center;">
<b>O beija-flor violeta</b></div>
<div style="text-align: center;">
<i>(Colibri coruscans)</i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.oeco.org.br/images/stories/abr2014/colibri-coruscans.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.oeco.org.br/images/stories/abr2014/colibri-coruscans.jpg" height="239" width="320" /></a></div>
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
Durante a sua expedição ao Monte Roraima, o colunista de ((o))eco e biólogo Fábio Olmos, relatou ter encontrado, dentre muitas aves, um curioso beija-flor-violeta (Colibri coruscans). Este breve encontro inspira o post desta semana.<br />
<br />
Beija-flores são aves de pequeno porte, que medem em média de seis a doze centímetros de comprimento e pesam entre dois e seis gramas. O Colibri coruscans tem 13 a 15 centímetros de comprimento. Os machos pesam de 7,7 a 8,5 gramas, enquanto as fêmeas pesam de 6,7 a 7,5 gramas. Isto faz desta espécie, sem dúvida, o maior dos beija-flores.<br />
<br />
A plumagem do beija-flor-violeta é na sua maior parte de um verde azulado brilhante, à exceção das asas que são de roxo escuro e dos bicos e pés, que são pretos.<br />
<br />
Ele é encontrado nas terras altas do norte e oeste da América do Sul, incluindo uma grande parte dos Andes, a faixa costeira venezuelana e os tepuis. Também é encontrado na Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Guiana e Peru. No Brasil, está na região norte, no estado de Roraima. Ele consegue viver em ampla gama de habitats verdes semiabertos, como florestas de coníferas ou de eucaliptos, planície e até em jardins e parques.<br />
<br />
O beija-flor-violeta é uma ave nectívora (isto é, se alimenta de néctar), mas sua dieta também inclui pequenos insetos, que é capaz de capturar em pleno voo.<br />
<br />
Uma ave bastante vocal e agressivamente territorial. Solitários, eles demarcam seu território através do canto, atividade que ocupa boa parte do seu dia. Os cantos variam entre os subgrupos, que desenvolvem suas próprias chamadas.<br />
<br />
<br />
O período reprodutivo varia de região a região, mas o procedimento é o mesmo: as fêmeas vão encontrar seus companheiros em leks, áreas onde grupos de machos se exibem na tentativa de atrair uma fêmea para o acasalamento. Após o acasalamento, o macho parte e deixa as responsabilidades de nidificação para a fêmea. A mãe coloca dois ovos em um pequeno ninho em forma de taça feita de galhos e folhas. Os ovos eclodem em 17 a 18 dias e os jovens deixarão o ninho em breves três semanas.<br />
<br />
Fonte:<br />
((O)) eco<br />
Acesso em:01/05/2014<br />
Conheça mais no site do <a href="http://www.oeco.org.br/fauna-e-flora/28262-o-beija-flor-violeta">((O)) eco</a><br />
<br />Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-30693998823600358242014-04-15T17:45:00.000-03:002014-05-23T17:47:32.294-03:00Formiga Lava-pés<div style="text-align: center;">
<b>Lava-pés são capazes de se transformar em ponte e flutuar sobre a água</b></div>
<br />
Você já deve ter visto vários tipos de ponte por aí, mas aposto que nunca viu uma feita de formigas. Até agora. No Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, esse fenômeno foi observado e estudado.<br />
<br />
Não é qualquer tipo de formiga que sai fazendo pontes por aí. O comportamento foi observado apenas em formigas-lava-pés (Solenopsis invicta), conhecidas também como formigas-de-fogo – por sua picada dolorosa – e encontradas em gramados do Sudeste e do Centro-Oeste do Brasil.<br />
<br />
Segundo o estudante de engenharia mecânica Sulisay Phonekeo, essas formigas conseguem formar pontes graças à sua força e a perninhas especiais. “Elas podem suportar até 20 vezes o próprio peso”, conta o pesquisador. “Além disso, usam suas pernas pegajosas como ganchos para se prender umas às outras e suportar a ponte”.<br />
<br />
A ponte de formigas é tão resistente que os pesquisadores provocaram pequenos tremores ao redor dela e os insetos resistiram firmes e fortes. “Elas podem manter a ponte porque cada formiga dentro da estrutura ajuda as que estão fora”, explica Sulisay. “Se elas percebem que há um ponto fraco na ponte, as formigas que estão fora vão para lá para ajudar a preencher esse espaço vazio que está enfraquecido”.<br />
<br />
Na natureza, as formigas formam essa estrutura para chegar a certos lugares mais rapidamente, passar por buracos ou fazer uma ligação entre duas folhas.<br />
<br />
<b>Imitando formigas</b><br />
<br />
Os pesquisadores ficaram tão encantados com a habilidade das formigas de construir pontes que querem imitá-las. Eles acreditam que a técnica usada por esses insetos pode ser aplicada em estruturas construídas pelo homem. “Se nós humanos fôssemos capazes de construir materiais que pudessem se reparar antes de quebrar, assim como fazem as formigas com suas pontes, poderíamos prevenir desastres e economizar dinheiro”, aposta Sulisay.<br />
<br />
Além de fazer pontes, as formigas-de-fogo têm outros ‘superpoderes’ fantásticos. “Juntas, elas podem se comportar como um líquido ou se organizar para ficarem fortes”, conta o pesquisador. “Até nadar elas conseguem: durante inundações, elas fazem ‘jangadas’ ao unirem seus corpos e com isso não afundam, ao contrário do que aconteceria se estivessem sozinhas”.<br />
<br />
Fonte:<br />
Ciência Hoje das Crianças<br />
Acesso em 15/04/2014<br />
Leia a matéria completa, veja fotos e vídeos visitando o site da <a href="http://chc.cienciahoje.uol.com.br/ponte-de-formigas/">CHC online</a>.Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-38639784634140530672014-03-18T14:07:00.002-03:002014-03-18T14:07:53.896-03:00Peixes: nossos aliados contra mosquitos<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">Os peixes podem ser nossos aliados contra mosquitos</span></b></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
Embora sejam transmissores de doenças graves como dengue, malária e febre amarela, os mosquitos, assim como todos os seres vivos são importantes para o equilíbrio dos ecossistemas. Eles atuam como polinizadores, ajudando na reprodução de inúmeras plantas e servem de alimento para aves, anfíbios e outros animais. Por isso não queremos o fim dos mosquitos, mas também não queremos ser o alvo de suas picadas. Podemos evitar a proliferação de desses insetos se mantivermos fechados os reservatórios de água, como poços e caixa d'água; se não deixarmos acumular água em latas, pneus e garrafas; se substituirmos a água de vasos de plantas por areia; se lavarmos os bebedouros dos animais domésticos uma vez por semana; e, também se criarmos peixes!!O usos de peixinhos é uma forma interessante de combate aos mosquitos!! Essa estratégia tem sido utilizada em diversas cidades brasileiras com sucesso. Segundo os pesquisadores, mais de 250 espécies de peixes se alimentam das larvas de mosquito e algumas chegam a comer centenas delas em apenas um dia!! Por esta razão, criar peixinhos tem se revelado uma boa alternativa de controle biológico em todo o mundo. </div>
<div style="text-align: left;">
Há porém, certos cuidados a serem tomados na criação de peixes com esse propósito. O principal é que não devemos colocá-los em reservatórios de água para consumo humano, pois peixes também carregam micróbios e outros organismos que podem causar doenças aos seres humanos. Outro ponto importante é que nem sempre as pessoas criam peixes nativos da região onde vivem, o que pode ser um problema, caso eles sejam lançados em rios e lagos. Como não pertencem à fauna da região, eles podem se reproduzir bastante, competir com os peixes nativos e levá-los à extinção. </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Fonte: </div>
<div style="text-align: left;">
Revista Ciência Hoje das Crianças nº 253</div>
<div style="text-align: left;">
Janeiro/Fevereiro de 2014, pág. 19</div>
<div style="text-align: left;">
Texto (adaptado) de: </div>
<div style="text-align: left;">
Jean Carlos Miranda</div>
<div style="text-align: left;">
Departamento de Ciências Exatas, Biológicas e da Terra,</div>
<div style="text-align: left;">
Universidade Federal Fluminense.</div>
<div style="text-align: left;">
Cláudio Eduardo de Azevedo e Silva,</div>
<div style="text-align: left;">
Instituto de Biofísica, </div>
<div style="text-align: left;">
Universidade Federal do Rio de Janeiro.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-831297616592726986.post-49292123572018210832014-01-10T10:08:00.000-03:002014-05-24T10:11:18.378-03:00Morcegos ajudam a preservar as florestas<div style="text-align: center;">
<b>Você sabia que os morcegos ajudam a preservar as florestas?</b></div>
<br />
Os morcegos são animais muito interessantes. São os únicos mamíferos capazes de voar e ainda ajudam a manter as florestas vivas e saudáveis.<br />
Sabia que apenas três entre as mais de mil espécies conhecidas se alimentam de sangue de aves ou de outros mamíferos , e evidentemente não fazem isso por mal, mas porque o seu organismo necessita deste alimento. Os demais morcegos têm cardápio variado, que inclui insetos, anfíbios, mamíferos menores e até outros morcegos. Há, ainda, os que comem frutas e os que se alimentam do néctar das flores. São justamente estes, os morcegos frugívoros e os nectarívoros, que desempenham um papel muito importante para a flora.<br />
No caso dos frugívoros, o organismo deles aproveita os nutrientes das frutas ingeridas e libera, com as fezes, as sementes, que caem no solo da floresta e dão origem a uma nova planta.<br />
Já os morcegos nectarívoros fazem a conhecida polinização. Enquanto se alimentam do néctar de determinada flor,os grãos de pólen (que são os gametas masculinos da plantas) se grudam em seu corpo e, ao pousarem em outras flores, esses grãos vão caindo, possibilitando a fecundação entre elas.<br />
Espalhando sementes e pólen,os morcegos favorecem o nascimento de novas plantas e garantem a boa saúde da floresta.<br />
<br />
Texto (adaptado) de João Pedro Garcia Araújo,<br />
Departamento de Zoologia,<br />
Instituto de Biologia,<br />
Universidade Federal do Rio de Janeiro.<br />
<br />
Fonte:<br />
Revista Ciência Hoje das Crianças<br />
Nº 251 - Novembro de 2013 - página 19<br />
<br />Fauna e Cerradohttp://www.blogger.com/profile/12553761302544317519noreply@blogger.com1