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quarta-feira, 29 de maio de 2013

A minhoca é o mocinho e a formiga o bandido?

A minhoca é o mocinho e a formiga o bandido? 
Artigo de Efraim Rodrigues



"A minhoca goza de maravilhosa reputação entre os amantes da natureza. Suas galerias arejam o solo e abrem caminho para infiltração de água, seus resíduos fertilizam o solo, se você ver minhocas em um solo, ele é fértil ! Já as formigas são a praga da humanidade. Ou o Brasil acaba com a formiga, ou ela acaba com o Brasil !" Disse Saint Hilaire no século 19. "Pouca saúde e muita saúva, os males do Brasil são." Esta é de Mário de Andrade, já no século 20.
Qualquer um, olhando a corrente de formigas levando folhinhas, iria concordar, mas a realidade é outra. Minhocas não fazem bem para o solo. Elas são uma consequência em solos saudáveis. Lembra-se do filme do Kevin Costner onde ele ouve uma voz repetindo Construa e eles virão? Em um solo saudável, úmido, com boa quantidade de matéria orgânica, é muito provável encontrar minhocas.  No entanto, coloque um caminhão de minhocas em um solo seco, mal tratado e em dias você terá um caminhão de minhocas mortas e tudo continuará igual. Já as formigas são comuns em áreas secas, degradadas (tinha uma criação delas no terreno aqui de casa). Elas viviam de pequenos insetos, capim e outras esmolas que haviam aqui, e em troca, elas sim abriam galerias, algumas cultivavam fungos em colônias (um tipo de adubação orgânica) e assim tornavam isto aqui um pouco menos pior. Ainda mais rústicos e também mais benéficos são os cupins, que conseguem digerir celulose. Sabe aquele capim seco e duro que até uma cabra torce o pescoço ? Cupins são capazes de alimentar-se disto, escavam galerias e aos poucos vão melhorando a coisa. Neste fim de semana visitei uma floresta que há 40 anos era um pasto cheio de cupins (eu tinha só 5 anos !). Agora está cheio de minhocas, mas há 40 anos certamente não havia nenhuma. Em Burkina Faso, assim como no Cerrado, os nativos usam cupins e suas galerias para melhorar as áreas porque eles trabalham a custo de capim seco. Faz 12 anos que venho coletando histórias de gente que reconstrói ecossistemas, como estas da minhoca, da formiga e do cupim, e agora afinal o meu livro “Ecologia da Restauração” está pronto, e eu recomendo !"

Fonte:  Ecodebate
Acesso em 29/05/3013.

Efraim Rodrigues, Ph.D. (efraim@efraim.com.br), Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor pela Universidade de Harvard, Professor Associado de Recursos Naturais da Universidade Estadual de Londrina, consultor do programa FODEPAL da FAO-ONU, autor dos livros Biologia da Conservação e Histórias Impublicáveis sobre trabalhos acadêmicos e seus autores. Também ajuda escolas do Vale do Paraíba-SP, Brasília-DF, Curitiba e Londrina-PR a transformar lixo de cozinha em adubo orgânico e a coletar água da chuva. É professor visitante da UFPR, PUC-PR, UNEB – Paulo Afonso e Duke – EUA. http://ambienteporinteiro-efraim.blogspot.com/

terça-feira, 28 de maio de 2013

O Cerrado - trabalhando o tema na sala de aula

Cerrado

Ao trabalhar esse conteúdo em sala de aula é essencial demonstrar aos alunos que esse bioma não é homogêneo, ou seja, apresenta diferentes características, sendo classificado como: cerrados, cerradão, matas de galeria, cerrado de campos.

Outro fator essencial refere-se ao fato de muitas pessoas terem a concepção de que o cerrado está presente apenas na região Centro-Oeste do Brasil, fato considerado incorreto, pois esse bioma encontra-se em mais de 10 estados brasileiros, como por exemplo, no Acre e em São Paulo. Esse fato é possível em virtude das diferentes eras geológicas e a adaptação de uma vegetação a um tipo de clima.

Após essa explanação, solicite aos alunos um trabalho em grupo (até 3 alunos) sobre o bioma cerrado, devendo constar-se de suas características fitogeográficas, fauna, flora, devastação, atividades econômicas, principais pontos turísticos e os estados que possuem essa cobertura vegetal. Solicite a leitura dos textos: Cerrado, Os Animais do Cerrado – Brasil Escola. Proponha também a construção de um painel com imagens de animais, plantas, plantações de soja, entre outros elementos importantes que destaquem o cerrado.

Veja o texto completo visitando o site abaixo:

http://www.educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/aula-sobre-bioma-cerrado.htm

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Piraputanga: obesidade em peixes??

Piraputanga

Esse é o nome de um dos peixes símbolos da cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul.
Você sabia que a maior parte dos cardumes está com até  25% a mais de peso? Isso por causa da grande quantidade de alimentos oferecida pelos turistas. Confira abaixo uma reportagem exibida no Domingo Espetacular da Rede Record.



 Fonte: You Tube
 Acesso em: 27/05/2013

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Formiga Saúva

Formiga saúva
Atta spp

"Apenas dois gêneros de animais foram espertos o bastante para fugir às incertezas da vida e garantir a sobrevivência por meio daquilo que semeiam e colhem. O primeiro é definitivamente um novato. Existe há pouco mais de 2 milhões de anos, é o Homo sapiens sapiens. Em comparação, seu formidável concorrente existe há um tempo que se mede na casa dos 100 milhões de anos, trouxe praticamente do berço as técnicas agrícolas e se multiplicou em quarenta espécies sobre a Terra.
São as saúvas, que aprenderam a cultivar um fungo sobre um canteiro de folhas cortadas, para depois usá-lo como alimento. Por isso, muitos entomologistas, estudiosos de insetos, as consideram os mais avançados animais dessa categoria — talvez mais que as abelhas, suas primas. Não é à toa que saúvas e abelhas têm tanta importância no mundo moderno. Ambas são tataranetas de um inseto genial, que há mais de 200 milhões de anos descobriu um meio de colonizar o subsolo. Este era, então, um vasto e inexplorado ambiente, apenas à espera de um aventureiro que o ocupasse.
Mas fazer ninho em tal lugar significava nada menos que oferecer a prole à inexorável carnificina de fungos, bactérias e outros microorganismos que ocupavam o lugar desde tempos imemoriais. A menos que se tivesse um bom desinfetante à mão — e foi isso que descobriram os ancestrais de formigas, abelhas e vespas, coletivamente chamados himenópteros. Contemporâneos dos dinossauros, os antigos himenópteros guardavam remota semelhança com os seus descendentes. Logo após a invenção do anti-séptico do solo, eles começaram a se transformar rapidamente. E quando se toma consciência do resultado é difícil evitar a sensação de que o planeta, em boa parte, pertence a eles, por mais desagradável que isso soe aos ouvidos humanos. É chocante perceber que as formigas não são pragas — como ensina o geneticista americano Edward Wilson, da Universidade Harvard. “Se elas desaparecessem, centenas de milhares de espécies seriam extintas e muitos ecossistemas ficariam perigosamente desestabilizados.”
Fonte: 
Revista Super Interessante
Abril de 1993

Para ver a matéria completa visite o site abaixo:
Acesso em: 31/05/2013

E clicando nos links abaixo você pode conhecer mais sobre as formigas saúvas.
Acesso em: 31/05/2013

Veja abaixo um vídeo interessante feito pela bióloga Joana Fava Alves e publicado pela Pesquisa FAPESP:

As formigas saúvas - parte 1  As formigas saúvas - parte 2
 

You Tube - Acesso em 31/05/2013.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Formiga-de-fogo

Formiga-de-fogo

"A complexa estrutura social da formiga-de-fogo ('Solenopsis invicta'), um inseto invasivo de rápida disseminação que deve seu apelido à picada dolorosa, é possibilitada por uma fusão de DNA conhecida como supergene, informaram biólogos esta quarta-feira(16/01/2013).
Este é o primeiro estudo a vincular supergenes ao comportamento animal, reportaram cientistas em artigo publicado na revista Nature, antecipando que um efeito similar pode ser encontrado em outras espécies. Nativas da América do Sul e comuns no Brasil, as formiga-de-fogo se organizam em dois tipos distintos de estrutura social, um com uma rainha única para toda a colônia e outro com centenas de rainhas.
Embora pertençam à mesma espécie, as operárias de cada grupo matariam as rainhas do outro, explicaram os pesquisadores. Os dois grupos também diferem psicologicamente entre si. Um produz rainhas grandes que acumulam muita gordura e saem para iniciar novas colônias, onde alimentam suas primeiras larvas com as próprias reservas corporais. O outro grupo produz rainhas menores que permanecem em uma colônia estabelecida com as operárias e outras rainhas."

Veja matéria completa visitando o site da Revista Exame abaixo:
Fonte:
http://exame.abril.com.br/ciencia/noticias/supergene-sustenta-comportamento-social-da-formiga-de-fogo
http://exame.abril.com.br/ciencia/noticias/supergene-sustenta-comportamento-social-da-formiga-de-fogo?page=2
Acesso em: 31/05/2013.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Mutum-do-nordeste

Mutum-do-nordeste

O mutum-do-nordeste é uma ave muito rara.Foi descoberto em 1766, por cientistas que viajavam pelo nordeste do Brasil, mas esteve sumido por muitos anos. Em 1951 ele foi reencontrado e em 1970 já era considerado quase totalmente extinto da natureza. Hoje está entre os animais mais ameaçados do Brasil. 
O mutum-do-nordeste é uma ave difícil de ser avistada. Apesar de voar, prefere andar com suas pernas longas e fortes pelo chão da Mata Atlântica. Sua plumagem é preta com reflexos azulados e alaranjada na barriga. Seu bico é vermelho-claro na metade mais próxima à cabeça e esbranquiçado mais para a ponta. Na região ao redor do canal auditivo, ele não tem penas. 
Por ter ficado tanto tempo desaparecido, os pesquisadores não têm muitas informações sobre ele em vida livre. Sabe-se que ele gosta de comer frutos de catuaba e outras poucas plantas. O único ninho desta ave observado  até hoje na natureza estava no alto de uma árvore, em meio à folhagem densa. 
O biólogo Pedro Nardelli empreendeu uma verdadeira operação de resgate para tentar salvar o mutum-do-nordeste da extinção. Ele trouxe as últimas cinco aves que encontrou  no estado de Alagoas para um criadouro, no Rio de Janeiro. A partir dessa iniciativa de preservação, a espécie pôde se reproduzir  e foi observada de perto.
No criadouro, o mutum-do-nordeste se alimenta de ração, frutas, fígado, ovos e mel, além de verduras. As fêmeas iniciam a reprodução após o segundo ano de idade e põem de dois a três ovos, que levam cerca de trinta dias para eclodir. Poucas horas após o nascimento, os filhotes já seguem seus pais. Com três meses, a plumagem deles já está completamente substituída e em menos de um ano atingem o porte de uma ave adulta.
Alguns locais de Alagoas, um dos estados originais do mutum-do-nordeste, parecem adequados para reabrigar as aves nascidas em cativeiro - já são mais de 120 indivíduos. Mas, para que esses animais possam voltar à natureza em segurança, é preciso recuperar e preservar outras matas da região, além de monitorar os indivíduos. 

Fonte:
Revista Ciência Hoje das Crianças 
Nº 226 - Agosto de 2011 - pág. 16
Texto adaptado

Texto original é de Pedro Garcia
Departamento de Zoologia,
Universidade  Federal do Rio de Janeiro e 
e  Maria Alice S. Alves
Departamento de Ecologia
Universidade do Estado do Rio de Janeiro                         

domingo, 19 de maio de 2013

Lhama

Lhama
(Lama glama)

Tamanho: 2,40 metros de comprimento, 2 metros de altura e 140 quilos (no caso do macho).
Onde vive: nas montanhas da Bolívia, do Peru, e da Argentina.
Tempo de vida: 24 anos.
O que come: gramíneas.
Predadores: não tem.
Reprodução: um filhote a cada cria, após gestação de um ano.
Comportamento: vive em grupo e é dócil, por isso é hoje um animal domesticado.
Ameça: a população está diminuindo porque sua importância no transporte de mercadorias decaiu com a construção de estradas.


Fonte: 
Ciências Naturais -  Coleção Eu Gosto
Célia Passos e Zeneide Silva
IBEP - São Paulo - 2009

sábado, 18 de maio de 2013

Abelhas sem ferrão

Você sabia que existem abelhas sem ferrão?

Ao contrário do que se imagina em muitas abelhas, o ferrão não é um mecanismo de ataque e, sim de proteção. Em geral as abelhas fazem uso dele quando sentem suas colônias ameaçadas. Mas algumas abelhas não têm ferrão para se defenderem. Ou seja, algumas abelhas são absolutamente inofensivas porque o ferrão é atrofiado, isso quer dizer que não se desenvolveu. Elas são conhecidas como "abelhas indígenas sem ferrão", porque há muito tempo têm sido criadas pelos índios para a produção de mel. São encontradas principalmente nas regiões tropicais.
No Brasil, há uma grande variedade dessas abelhas, que desempenham um importante papel na polinização da maioria das árvores nativas do nosso território e a assim a reprodução de muitas árvores depende da visita destes insetos.
E como não têm ferrão, essas abelhas se protegem tentando se esconder. Suas colônias ficam camufladas na mata e em local de difícil acesso. Diferentemente das abelhas com ferrão, que têm suas colmeias abertas, as sem ferrão constroem as suas dentro de troncos de árvores com paredes grossas ou até em buracos no solo, aproveitando-se dos ninhos e da proteção de formigas agressivas.
Para evitar a invasão de outros insetos, as abelhas sem ferrão espalham uma substância pegajosa na entrada da colmeia, o que dificulta o acesso de invasores. Já contra os inimigos maiores, como os vertebrados, a tática é enrolar-se nos pelos ou cabelos e aplicar pequenas mordidas na pele do predador com suas mandíbulas afiadas, que podem ser bem dolorosas.
A explicação mais provável dos pesquisadores para o atrofiamento do ferrão das abelhas é de que todas as abelhas tinham o ferrão desenvolvido no passado. A seleção natural cuidou para que as abelhas que tivessem ferrões menos desenvolvidos se adaptassem melhor ao meio ambiente.  O mesmo aconteceu com o seu tamanho: abelhas sem ferrão são muito pequenas  em relação às abelhas com ferrão, e para sobreviverem no ambiente precisariam mesmo ser bem menores.


Fonte:
Revista Ciência Hoje das Crianças
Nº 241 - Dezembro de 2012

Texto (adaptado) de :
Karlla Patrícia Silva,
Departamento de Entomologia do Museu nacional,
Universidade Federal do Rio de Janeiro

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Hipopótamo


Hipopótamo
(Hippopotamus amphibius)

Tamanho: 4.000 quilos de peso e 1,50 de altura, no caso do macho.
Onde vive: no vale do Rio Nilo, na África.
Tempo de vida: 40 anos.
O que come: plantas rasteiras.
Predadores: jacarés atacam os filhotes.
Reprodução: gestação de 230 dias, com nascimento de um filhote.
Comportamento: vive imerso nos rios, em grandes bandos; dorme durante o dia e pasta à noite na vegetação da margem; é agressivo e não teme o ser humano.
Ameaça: os caçadores.


Fonte: 
Ciências Naturais -  Coleção Eu Gosto
Célia Passos e Zeneide Silva
IBEP - São Paulo - 2009

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Gafanhoto


Gafanhoto
Nery Reiner

Gafanhoto verdinho
Vai de mansinho
Pelo caminho
Procura ervinha
Encontra joaninha
Lindinha, lisinha
De asas certinhas
Gafanhoto e joaninha
Vão de mansinho
Pelo caminho
Como rei e rainha
Um galho e uma florzinha.

Fonte:
Do livro: Passa, passa, passarinho
Nery Reiner
Vale Livros

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Bicho-preguiça

Curiosidades sobre a preguiça

Bela adormecida
A preguiça fica acordada a noite e dorme o dia todo na copa das árvores. Raramente bota as patas no chão - prefere mesmo ficar zanzando entre as árvores. A preguiça dorme em média 14 horas por dia.

Par ou ímpar?
Três espécies de preguiça contam com três dedos nos pés, enquanto outras duas espécies têm apenas dois dedos.

Boa de faro
A visão e a audição da preguiça não são das melhores. Por isso, o animal conta com um bom olfato, que ajuda a encontrar comida.

Gira, gira, gira!
A cabeça é bem arredondada e consegue fazer movimentos giratórios de até 270 graus!

Está com sede? Não!
O animal não tem sede e nunca bebe água. O líquido de que necessita já é absorvido dos alimentos que ingere. 

Será o Zé do Caixão?
As unhas são longas e fortes, boas para se prender nas árvores. Mas a preguiça é tão lenta que dificilmente atacaria alguém.

Devagar e sempre
Se a velocidade é importante para muitos bichos na natureza, a lentidão da preguiça é salvadora! Com movimentos lentos e silenciosos, ela não chama a atenção de predadores como a águia e a onça-pintada.

Preguiçosinho...
Com metabolismo bem lento, as preguiças fazem cocô só uma vez por semana! É quando elas resolvem descer das árvores e procurar um troninho em terra firme.

Prima do tatu
Apesar de a aparência ser diferente, a preguiça é um parente distante do tatu e do tamanduá. Os três fazem parte da ordem Xenarthra, que é uma divisão na classe dos mamíferos. 

Onde vive: Nas florestas da América Central e do Sul. Pode ser encontrada na Amazônia.
Tamanho: 70 centímetros.
Peso: entre 3 e 6 quilos.
O que come: folhas, frutos e brotos de árvores.
Tempo de vida: cerca de 40 anos.

Texto de Débora Zanelato
Fonte: Revista Recreio nº 684, de 18/04/2013, páginas 20 e 21.



quarta-feira, 8 de maio de 2013

Devagar, que tenho pressa (poesia)

Devagar, que tenho pressa
Augusto César Ferreira Gil


Veio um lesmo d'Amarante,
Para casar em Lisboa
Com uma lesma galante,
Muito rica e muito boa.

E veio do seu vagar,
Com toda a comodidade,
A fazer e a recitar
Baladas, odes, sonetos...

Quando chegou à cidade,
A noiva... já tinha netos!


Augusto Gil é um dos maiores poetas portugueses do século 20. Nasceu em 1873 e morreu em 1929. 

Fonte:
Revista Ciência Hoje das Crianças
Nº 83 - Agosto de 1998 - contra capa

terça-feira, 7 de maio de 2013

Casas


João-de-barro

Casas

Alguns bichos têm casa
muito interessantes.
Formigas, abelhas
podem dar ao homem
lições de arquitetura.

E com finura
a aranha tece sua teia,
o marimbondo constrói sua casa,
o bicho-da-seda o seu casulo.

Mas sou apaixonada mesmo
é pela casa redonda
do joão-de-barro.

Talvez porque sempre
quisesse morar em árvore,
morar assim pendurada.

Lá dentro da casa,
o joão-de-barro e sua namorada
fazem planos para o futuro.

Daqui de fora eu escuto:
ti ti ti ti ti ti ti ti

Casas, de Roseana Murray
Editora Formato



segunda-feira, 6 de maio de 2013

Girafa


Girafa
(Giraffa camelopardalis)

Tamanho: 5 metros de altura, sendo 3 metros de pescoço.
Onde vive: na África.
Tempo de vida: 25 anos.
O que come: folhas de mimosa e acácia.
Predadores: leão.
Reprodução: 15 meses de gravidez, com nascimento de um filhote.
Comportamento: vive em bando e quando assustada sai a galope. Quando ameaçada, ela dá coices.
Ameaça: a destruição do ambiente em que vive.


Fonte: 
Ciências Naturais -  Coleção Eu Gosto
Célia Passos e Zeneide Silva
IBEP - São Paulo - 2009

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Tartaruga pininga

Conhecida como pininga, esta espécie só existe no Maranhão.
Vinte anos atrás, o pesquisador Antenor Leitão de Carvalho, do Museu Nacional do Rio de Janeiro, entrou no laboratório do biólogo Paulo Vanzolini, do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), com uma tartaruga debaixo do braço. Carvalho queria estudá-la mas, por falta de tempo, o animal acabou se aboletando em seu jardim e gerando filhotes. Há quatro anos, Vanzolini decidiu recolher algumas dessas tartarugas para analisá-las. “Com a ajuda de uma aluna maranhense, em 1993 descobri que se tratava de um animal das lagoas dos Lençóis conhecido como pininga”, diz Vanzolini. Terminada a pesquisa, o biólogo da USP não teve dúvidas de que era uma nova espécie de tartaruga. Um dos traços característicos são faixas e círculos em amarelo e laranja na carapaça.

Fontes:

http://super.abril.com.br/ecologia/lencois-areia-436749.shtml

http://www.portalaz.com.br/noticia/municipios/139774

http://www.labohidro.ufma.br/upload_art/vol22_artigo08.pdf 

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=143090

Acesso em 25/01/2013