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terça-feira, 27 de maio de 2014

Peixe-leão: o que já sabíamos e o que podemos fazer

Peixe-leão: o que já sabíamos e o que podemos fazer

A questão da invasão do peixe-leão nas nossas águas é, antes de tudo, perturbadora. Já enfrentamos, ou pelo menos devíamos enfrentar a invasão de diversas espécies exóticas prejudicando a nossa biodiversidade marinha e de águas interiores. Entre os exemplos destaco o desastre do mexilhão dourado, trazido da Ásia provavelmente pela água de lastro de navios, que já se espalhou pelas principais bacias hidrográficas do país, principalmente no sudeste e centro-oeste, causando enormes prejuízos econômicos e ambientais; e o coral sol, uma espécie coralínea exótica que foi introduzida no ecossistema marinho da Baía da Ilha Grande, provavelmente por navios e plataformas de petróleo e gás, e que já foi encontrado até na Baia de Todos os Santos, no estado da Bahia.

Estudos sobre os impactos da introdução de espécies exóticas no Brasil têm sido realizados desde o início do século vinte, porém por longas décadas o foco primário das poucas ações de gestão ocorreu sobre organismos de importância comercial e fitossanitária para a agricultura. Nas décadas de 70 e 80, os esforços da comunidade científica nacional recaíram principalmente sobre as espécies exóticas de água doce. Apenas nos últimos anos esta preocupação foi estendida ao ambiente marinho.

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) conduziu a primeira reunião relacionada ao tema amplo em 2001, com a participação de representantes dos países da América do Sul, e elaborou, em 2009, um “Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil”. Na época em que o informe foi elaborado já existiam 58 espécies exóticas registradas e divididas entre as categorias de detectadas (28), estabelecidas (21) e invasoras (9). Já estavam nessas contagens o mexilhão dourado e o coral sol, porém ainda nem se sonhava com o temido peixe-leão.

Mas a questão das espécies exóticas e invasoras, principalmente no caso marinho, é antes de mais nada, uma questão internacional. É praticamente impossível conter tais invasões sem parcerias e ações integradas entre todos os países.

Leia a matéria completa no ((O)) eco

Fonte:
((O)) eco
Acesso em 27/05/2014.
Leia mais no site do ((O)) eco

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